28.3.10

Placebo de Março, quase Primavera


A hora mudou hoje.
O dia esteve muito bom e às 19h ainda deu para ver o Sol a baixar no fim da Marginal.
Domingo, preparação da semana. Levamos na bagagem um fim-de-semana cheio: a comemoração do Dia Nacional do Teatro com uma peça séria: Rei Édipo (fotos da peça aqui). Boa tragédia grega e grátis! Valeu os amigos terem conseguido bilhete: obrigada :) Graças a eles, FINALMENTE (!!) estive no "Teatro da Maria" - o Teatro Dona Maria, o grande Teatro Nacional. Isso é que foi uma bela estreia.
Prémio da noite: estacionamento de borla no Parque Mayer porque a máquina da cobrança estava avariada. Deu para os copos!
Bairro (Alto). A noite permitiu estar na rua, conviver, rir, beber caipirinhas, trocar umas paroles en français e alimentar-nos de cachorros (a fome apertava). Soube bem. Soube muito bem!
Para terminar, a caminhada até ao carro, descer e experimentar levar a amiga às cavalitas, que os cavalheiros iam mais à frente na treta! Noite para recordar.
Lembrei-me de Placebo porque noite com amigos e teatro, depois de uma semana e com um fim-de-semana em que se pica o ponto, pois que: adequa-se.
Agora apetece-me, oiço umas songs lamechas, banda sonora da novela brasuca que faz furor e deixo-me acalmar e encarar de frente e com força a nova semana.

p.s. o menos bom da semana: uns quantos não (resistir à frustração, sempre) e uma constipação que teima em não nos abandonar. Raios. Pingo, pingo. Mas, ok, cheira a Primavera! Vale tudo isso.

23.3.10

Anedota de Março - A VELA

A beata e piedosa Mª Antónia ia pela rua quando se cruzou com o sacerdote maduro.
O padre disse-lhe:
- "Bom dia. Por acaso você não é a Mª Antónia, a quem casei já há dois anos na minha antiga diocese?" Ela respondeu: - "Efectivamente, Padre, sou eu". O sacerdote perguntou: - "Mas não me lembro de ter baptizado um filho seu. Não teve nenhum?"
Ela respondeu: - "Não Padre, ainda não."
O padre disse: - "Bem, na próxima semana viajo para Roma. Por isso se vc quiser, acendo lá uma vela por si e seu marido, para que recebam a benção de poder ter filhos." Ela respondeu: - "Oh Padre, muito obrigada, ficamos ambos muito gratos."

Alguns anos mais tarde encontraram-se novamente. O sacerdote ancião perguntou: - "Bom dia Mª Antónia. Como está agora? Já teve filhos?"
Ela respondeu: - "Óh, sim Padre, 3 pares de gémeos e mais 4. No total 10!"
Disse o padre: - "Bendito seja o Senhor. Que maravilha. E onde está o seu marido? - "Vai a caminho de Roma, a ver se apaga a merda da vela."

17.3.10

São 24

São 24. Não são rosas como alguém canta, mas são 24horas as do dia.
Sim, o tempo para mim ganhou ainda mais importância.
Se prestar contas a mim mesma, o tempo ganha-me aos pontos.

Então como é que é cada vez mais difícil controlá-lo se temos cada vez mais meios e formas de o ganhar?

Fala-se muito actualmente na Gestão de Tempo. E há montes de livros a ensinar como geri-lo e a emprestar ferramentas para lá chegarmos. A questão é: será que o tempo para nós é importante?

IAC! Detesto perder tempo. Pois é, mas ainda perco. Acredito que melhoro a cada dia.
E não falo apenas no tempo perdido, como as conversas do "se eu tivesse 20 anos". Refiro-me à utilidade que dou ao tempo. Às escolhas que faço quando decido onde o emprego, onde o gasto.

Há pessoas que nos fazem perder tempo. Outras que nos ajudam a ganhar tempo.
Há pessoas maravilhosas que nos permitem aprender com elas, que nos deixam ver como é passar das palavras aos actos. Parece um acto de magia.
Verificamos que, acontece simplesmente. A conjectura de factores está reunida: a pessoa está lá, a fazer aquilo, antes do deadline, com tempo para emendar, para discutir, pensar sobre e sem stress. É como se a pessoa previsse que vai precisar de algo e já tem garantido aquilo antes que ela conteça.
Tenho verificado esta prática com alguns profissionais e é mesmo assim, parece magia. Eles vão à luta. Impelem os seus actos para tal e PLIM, acontece.

Tento não estar com pessoas que me fazem perder tempo. E que me consomem.
Chegada aos 30 aborrecem-me certas pessoas. Concluo que nem são as pessoas, mas ao fim e ao cabo, as suas atitudes. As suas atitudes fazem-me perder tempo!
Quem me conhece sabe que dificilmente me afasto mesmo. Talvez até possa parecer radical com este pensamento. Mas a verdade é que o corte não é literal. O que procuro é gerir as minhas escolhas. É apenas a escolha com quem quero ou não estar, ir ou não ir. Parece simples, mas é simplesmente a decisão de como escolho gastar um dos bens mais preciosos: o meu tempo.

A vida é mesmo curta e os dias... bem, opino que podiam ter 36h. Como não têm e recentemente a Terra só se mexeu ligeiramente e ainda não está posicionada para ter mais horas, bem (!), cá me dedico a gerir o meu tempo.

Dicas caseiras, mas que: FAZEM MAGIA!

Alguma dúvida? Cansa-me perder tempo. Perder tempo cansa-me.

p.s. claro que o TLM, a internet fazem magia, ajudam a poupar tempo, mas... não se iludam que deixa-nos mais tempo para qualquer coisa que gostamos. É um bocado como o dinheiro, quando vem costumas estar garantido. E sempre que há mais, teremos sempre novos planos para ele. A diferença é que o dinheiro É RECUPERÁVEL, o tempo, nah!
p.s.2. ganha-se tempo quando fazemos coisas em que acreditamos (apenas + uma dica caseira... mas que PLIM!)

Não me recompenses, simplesmente está.

ATITUDE. Qual a nossa atitude perante a importância da atitude?
Os dias são cheios. Cheios de horas, de minutos e de tanto mais. "Tanto mais" se assim o entendermos. Cheios de pessoas, palavras, momentos, atenções e encontros. Possiveis porque há pessoas.
Hoje Paulo de Vilhena lembrou-me que o tempo não se recupera. É um ponto firme. Costumo dizer que: "não me recompenses, simplesmente está".
Se a vida é o que quisermos que seja," o que quisermos que seja" depende da forma como olhamos para ela e da sua importância. Ou seja, atitude perante a vida.
Vi este video e lembrei-me das oportunidade que temos para inverter a marcha ou mudar de direcção ao longo da vida.... Ver mais
VIDA. Qual a nossa atitude perante a vida?
A atitude é mesmo muito.

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