27.12.12

2013 ainda melhor

não nego que 2012 termina cheio.
aceito que ser feliz tem sido uma grande parte da minha vida.
a tristeza vem e vai, felizmente. as conquistas e as perdas têm sido compreendidas, e a vontade de as ver no seu todo tem estado viva. os erros também existem e mais virão. tal como a sorte, e eu nem lhe dou muito crédito.
desejo que as estrelas em 2013 brilhem para todos, mesmo para os que ainda não lhes prestam atenção.

4.12.12

uma pergunta muitas respostas

assaltada pelo pensamento: "porque cometemos os mesmos erros?". tantas respostas para apenas uma pergunta.
se aceitarmos que a maioria dos erros são cometidos por medo, ignorância, desmotivação e baixa autoestima, reunimos um conjunto de explicações, contudo não sei se chega para pararmos de cometer os mesmos erros. chega conhecer o motivo e ter uma explicação para mudar a nossa ação?
o medo é obstáculo, priva-nos do melhor e afasta-nos do pior. e também da sabedoria. da experiência e do risco. é quando alimentamos a coragem que controlamos o medo e passamos a ponte para o risco. arriscamos. a coragem não nos priva da vida.
a ignorância é pobreza. não sabemos até ao momento em que... passamos a saber. e depois podemos decidir continuar a errar mesmo sabendo, e aí alimentamos a nossa ignorância voluntária. se continuamos sem saber, pergunto-me "onde estou eu?"
a desmotivação é tramada. o que nos mantém desprovidos de motivo? pode ser crónica, durar semanas, meses. ocupamo-nos em coisas supérfulas e afasta-nos da ação. não fazemos o que queremos e apenas pensamos no que queremos fazer. e a pensar morreu um burro. a desmotivação pode ser alimentada ou desidratada. quando lhe tiramos a água e depois o Sol, passamos a alimentar a nossa ação. enfim, tomamos uma de-ci-são. continuamos a pensar, mas decidimos alimentar a ação.
a baixa autoestima pode ser um motivo mais delicado. a falta de amor pode ser uma questão para resolver. é aquela que mantém o medo e a insegurança. enquanto repetirmos os mesmos erros, não teremos resultados diferentes. expomo-nos ao egoísmo alheio, diminuimos a probabilidade de sermos amados e continuamos a penalizar-nos por isso. cresce a culpa, a frustração, e aí estamos nós sedentos de visão. submissos então! presos.
todos temos momentos, fases. e todas as fases têm "fases". sabemos em que fase estamos, porém desconhecemos o tempo que esta dura. porém podemos acreditar e decidir amar ao invés de permanecer naquela zona que parece de conforto, mas que já nem isso é. parece cómoda, mas é desprovida de segurança e tranquilidade.
pode ser que, o que nos faça parar de cometer os mesmos erros seja perceber o que perdemos para ter aquilo que se resume a "falta de amor". poderemos concluir que é "falta de amor próprio", que seja. contudo, é a ausência de amor. e isso sim, pode explicar porque nos aniquilamos e nos mantemos num ciclo vicioso de alimentarmos os nossos erros. a falta de amor afasta-nos de nós e mantém-nos à tona a respirar, mas não nos deixa viver em pleno e sintonia com a vida.