pode ser banal
tomo o aperitivo do dia no teu peito,
traço o trapo enrugado e largamo-nos ao vento como as nuvens ao seu sabor largado
tomas as rédeas dos sonhos de que é feito este pedaço,
abraças de novo aquele trapo formados que estamos em forma de laço
nas teclas deste piano do compasso esquecido,
saem os sons do tempo e do dia prometido
ouvimos cada um tocado com cuidado,
e adormeces derreado pelo concerto ensaiado
perdidos no bosque nas sombras e nevoeiro,
descobrimos a imagem do momento soalheiro
toca lá mais um som, pode ser com o tambor,
mas mantém este ritmo, sabe bem nada fazer, e entregar-nos ao sabor...
1 comentário:
Mto forte!
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