as palavras têm tanta força, lançamo-nos no seu poder para chegar mais além, o que fazemos com elas?
as palavras ditas, percorrem as correntes de ar, perspassam, voam...
as palavras podem ficar.
podendo ser rescritas, o poder das palavras o que pode alcançar?
jogo de poder!
jogo de palavras!
jogos dos humanos!
jogos de mentes e peças,
de vestes e figuras,
de histórias e de panos!
jogos de trastes e heróis,
de mudos e cobardes,
do que foi e do que é,
do que virá a ser esta Terra!
todas as formas que lhes damos, sabemos que força têm as palavras?
permanecem, ficam.
ouvem agora as palavras da tinta já escrita?
do que já se viveu?
o tempo junto das palavras é antigo, mas as palavras ao tempo veio lembrar o contínuo.
e nós humanos esquecemos esse facto, que ao bom senso irrita, que o atento critica, mas a que o mundo fecha os olhos para manter adormecido o monstro do que se é capaz.
não se é capaz, preferimos esquecer do que os humanos são capazes. acreditamos na sorte e passamos ao lado do que nos faz ser chamados de seres pensantes.
caminhamos na sorte da justiça, quando sabemos que o mundo quase perfeito não é justo.
que susto!
se fosse o pesadelo de uma noite tornaria a dormir no assunto,
mas como dos fracos não reza a história, diz-nos as palavras,
escolho pegar em tudo, tudo junto,
e sonhar acordada, sabendo que os players por se julgarem espertos,
adormecem numa esquina, e os fortes de cabeça avançam pelas crenças de mil anos e um dia,
um dia escreve-se mais um pouco do que faz a diferença e não daquele que escolhe a mera presença.
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