Se amanhã das estrelas nascer a chuva, não viro trovoada.
Se amanhã a sombra me cobrir, não me sento a arrefecer.
Se o vazio me tentar, fecho os olhos e lembro o Reino do Far, Far Away.
Se as cordas se desamarrarem deste cais, não temo a força do Mar,
vou embalar as ondas agrestes, olhar a manhã fresca e serena, escutar a natureza e acenar ao que todos os dias inevitavelmente nasce a Este.
Se me esquecer do que sou, leio-me.
Se me esquecer dos meus sonhos, o meu corpo vai lembrar-me de que estou viva.
Se me esquecer de mim, a minha paz fará renascer o Sol e... sorrio.
Dedicado a Pinguim do Ártico
A Vida é para Viver. Só os mortos SobreVivem.
Figueira, 2007
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