30.6.07

É de valor

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Fernando Pessoa

Em que momento?


Em que momento?
Por vezes tento.
Quase não aguento.
Quando começou,
Terminou?
És uma espécie de constipação,
Obstipação
Indisposição
Mancha, escoriação?
Passo-lhe com o esfregão!
Esfrega que a ferida faz crosta, sara e estás aí então!
Oiço o sino.
Toca o hino!
A escuridão,
A mesma da paixão traz cada abanão…
Começo nas duas ameixas penetrantes.
Fixantes!
Petrifica-me qualquer pensamento errante.
Termino num comboio extasiante.
Ainda me perco no momento em que despertei.
Em que momento?...

28.6.07

Longe do Mundo

A ti te dedico, irmã da Mulher Formiga

26.6.07

Mestre Bento


Vento
Encanto
Tormento!
Desperta o mais desatento,
Tira a muitos o alento,
Destrói o mais pequeno rebento!
Se me sento,
Deixo passar o tempo.
Se ando,
Cada passo é um lamento!
Na rua as folhas voam para o mesmo canto,
Confesso que tem o seu encanto...
Mas já dizia o Mestre Bento,
Ir ao mar com chuva, mas nunca com vento!
PS: a chuva não nos destrói. Já o vento...

Hoje, olhaste o céu?

Dormia de mãos juntas sobre o travesseiro, de lado e enroscada na posição fetal. Entre os joelhos flectidos e o ventre, segurava uma bola em tons azuis, verdes e castanhos. E havia uma névoa sobre si de poeiras brilhantes conferindo-lhe uma aparência altiva.
Todos os músculos descontraídos, olhos fechados e espírito tranquilo, respirava como uma bebé; respiração compassada, inspiração visível abaixo do diafragma a exigir pouco esforço dos meus pulmões. A paz de uma vela acessa que queima ao ritmo dos movimentos naturais do ar.
Sonhei que sonhava que a paz no mundo acontecia hoje.
Pairava no ar uma energia boa, aquela que se sente ao reviver sensações dos primeiros 10 anos de vida. Sem pressa para acordar. Sem atropelos a falar. Com crueldade na zanga. Com rabugisse no cansaço, que a disposição tem fases como a Lua! Na seriedade a sinceridade. Na brincadeira um gozo desmedido. E nos abraços os olhos abertos e sorridentes.
Estava convencida do sucesso da força interior. Acreditava nos homens. E os homens aprendiam com o passado deixando que as emoções se insurgissem intensamente. Conhecedores dos pequenos segredos; aqueles que são extraídos das quedas-de-água e montanhas dos caminheiros, os supra aproveitados para orientar os que olham as estrelas, dos homens que olham o céu para encontrar o Norte e apreciá-lo como um dos maiores espectáculos.
Acordei e estava só. Esfreguei os olhos uma vez. Duas vezes e vi então o que pensava estar a ver. Alguém mais só do que eu. Aproximei-me sem qualquer pergunta pronta. De repente, vi-me na idade dos porquês: o que esperas encontrar no chão, porque é que a tua tez está pálida e aparentas um espírito tão vago como as cores das tuas vestes, porque é que continuas a divagar e não reages ao meu olhar inquietante? Às minhas palavras não associei nenhum som, porque para aquele silêncio perturbado não encontrei tom capaz de rodar aqueles olhos noutra órbita!
Virei-me de papo para o ar. Ainda estava com os anjos. A cega era eu! Estava sózinha a sonhar. Qual seria a probabilidade de encontrar no meu sonho alguém que repousava no travesseiro como eu?
Mantenho as pálpebras confortavelmente fechadas, mas agora voltadas para o céu. A resposta deve estar escrita nas estrelas.
Se em cada estrela se guarda um segredo, há em cada homem muitas estrelas.
Se o céu é de todos, os segredos estão escancarados ao mundo.
O tempo é o telescópio de anos de luz!
Herdámos este céu e o que fazemos com este legado?
Diz a astrologia que o futuro não existe, mas e apenas, o passado e o presente. Se o passado está escrito, se os segredos se conhecem e as estrelas estão lá em cima, andamos a olhar para onde?

SPA ou SAP?


Água que vai e água que vem. Trata as mazelas do mal que tem!

Químico que entra, quimico que contraindica. Trata o mal e ele ainda lá fica!
Terapia SAP ou SPA? Palavras com 3 letras, SAP e SAP. Com as mesmas letrinhas, A - P - S.

Trocar as voltas: SPA ou SAP? Sanus Per Aquam? Sanus Per Receitum? Impõem-se saber o que escolher quando falamos de Sanus. Favorecer o SAP ou o SPA? Depois de um SAP, dá jeito um SPA. Se para o SPA dinheiro não houver, vai-se ao SAP e auscultam-nos os pulmões, espalmam-nos a língua, vêem a febre... mas e o mal? Por via da dúvida: Ben-u-ron, que nem à grávida prejudica, há-de enganar a dor e... haja saúde em Portugal!

22.6.07

Verão: new look

O-L-Á aos que por aqui passam para semnaufragar viajar pela internet. Decidi dar um new look. Não é muito fresco, mas adequa-se a este espaço; cheira a mar. Espero que gostem!
Sintam-se livres para entrar, vasculhar, convidar, fugir...
Bem-hajam & Abraços

20.6.07

Afrodisíaco barato, mas com sucesso garantido!

O Amendoim ou Alça Pilas, conhecido pelas suas capacidades energéticas, alimento quente e morenito, possui características afrodisíacas.
Imaginemos a seguinte cena.

Ela e ela sózinhos. Um saco de amendoins com casca (pormenor importante). Começa-se no descascanço.

- Amendoim para o amor, amendoim para mim.

Ainda...

- Amendoim para o amor, amendoim para mim.

Heis senão que, ela exclama:

- O amor tem o colo cheio de cascas!! O amor sacode.

Bem, o amor começa a sacudir casca ali... sacode... casca ali...o amor sacode... e o resto já se adivinha! Amendoim ou Alça Pilas ao rubro!

Ai está, depois de um grande derby... meio de imperial... meio de amendoim com casca...

16.6.07

Feli City


Acho que se existisse o Terminal da Vida, muitos iriam até ao balcão e fariam o seguinte pedido:
- Se faz favor, é um bilhete para Feli City!

Despedir-me de ti, "Adeus, um dia, voltarei a ser feliz”, cantam os Gift. Pega-se nesta frase, como se pode escolher outra. Oiço-a. Preenche-me a nostalgia. Haja espaço na vida para tudo, que a tristeza, desorientação, perda, desassossego, desespero, solidão e outros estados que causam vazio e nos confundem fazem parte da vida. Haja um lugar certo para eles. Ou incerto. Entenda-se que são parte da vida. O bom e o mau junta-se à vida.
A sociedade está montada em valores que parecem ter mais sentido quando a vida é partilhada. As fantasias criadas para fazer sonhar o homem de hoje, transmitem uma ideia de felicidade que me indigna.
Anda tanto mundo à procura da felicidade!

Cenários pintados de sorrisos, situações perfeitas, casos com soluções, vidas repletas de facilidades. Não faltará mostrar as alternativas deste mapa que é a vida? Se o caminho para a felicidade fosse a chapa 5, não seríamos todos pessoas equilibradas, gratas e contentes?
A mim, o prazer de viver parece ser trilhar o caminho de sabores próprios.
Não me parece ser um fim, como esse cenário que cobram à sociedade.
Não julgo perigoso acreditar que a partilha da vida tem um sabor diferente da escolhida por aqueles que decidem manter-se sem par. É diferente da escolha do isolamento. É bem diferente.
Viver isolados faz pouco sentido. Precisamos dos outros. Também isto parece ser diferente de acreditar que o amor só existe a 2. E que sem o par não se é feliz. Estar sem par não é condição para a solidão.
Desconfio que se incute pouco a importância de acreditar no lugar do amor próprio no pódium da vida. Parece que se procura a felicidade plena da vida no outro. Como se fosse a condição para a nossa paz, ter alguém que nos escolheu ou quem nós escolhemos para partilhar a vida connosco. Acho que é por isso, que para algumas pessoas o fim de um amor se associa ao fim do sorriso.
A queda existe. Cai-se e isso é inevitável. Haverá quem acredite que há “meio entregar”? Não sei viver com meio amar ou meio viver. Vive-se. Ama-se. Não sei viver com meio intenso. Entrega-se.
Antes de esperarmos que alguém nos ame, a vida mostra que é primordial que nos amemos a nós mesmos. Por isso, acho sempre estranho quando me confessam que alguém o / a completa. Mas quem completa o quê em alguém?
Amemo-nos a nós mesmos e não depositemos no par a esperança de sermos felizes --> parece-me mais sensato! Será por isso que alguns de nós relativizem a importância de: pequenas coisas pequenos gestos, flores, céu, olhos e sorrisos?

A propósito:
Não é a força, mas a constância dos bons sentimentos que conduz os homens à felicidade.
Friedrich Nietzsche

Curta Metragem: A Cura


14.6.07

Prédio de Cegonhas


Santos en Français

A-n-d-a-r, bailaricos, povo, popular, recantos, pátios, ruas antigas, sardinha e encontrar pessoas que não esperamos. Voz do Operário, Alfama, Graça, Castelo, zona do ISPA, Campo das Cebolas… Os Santos!
Guardo na memória saídos de Alfragide, atulhados nos carros para Lx e dar o pézinho de dança em qualquer recanto.

2006 - Guardo o preço do chouriço! 7.5€ (façam a conta a 3!).
2007 - Antes do pavor que senti (que sentimos!) há que resumir o que se viveu num romper de palavras rápidas, coisa rara nestas noites: estacionar demora, o comer demora, chegar ao Castelo demora, e de novo, chegar ao carro, demora!
Carro para lá do Largo da Feira da Ladra e chegar à Casa dos Bicos. Encontrar jantados os 7 com quem íamos passar o resto da noite: 2 portuguesas e 5 franceses.
Bebeu-se e comeu-se com a bunda meio fora meio dentro em tábuas corridas, sardinha a pingar e pão molhado na gordura com o melhor sabor do mundo, água para empurrar, goles de imperial, e muitos “ouis” e “yes”. Falar e comer com toda aquela mistura de sons no ar já não é tarefa fácil, imagine-se com franceses.
A conta? Tentou-se ser sério. Depois de esperarmos sentados… de pé… achámos que: “está bom assim”. Este ano o “chouriço” ficou baratíssimo! De rosas nas mãos, porque os estrangeiros não resistem ao “qué frô”, lá fomos os 11 rua acima, travessa abaixo com os €s do jantar ainda no bolso.
Rosas distribuídas pelas damas no bailarico no Campo das Cebolas, rumo a Santa Apolónia e toca a subir.
O álcool subiu e o francês decidiu falar a todos (Bon soir!), beijar mulheres e homens e, ai (!), quem te acode! Homem neste país ou lhes tiras primeiro os azimutes, ou podes ter a cana do nariz a prémio. Explicar isto em francoinglês a um francês alegre…
Cerveja Fresca, Farturas, Fotos, Festa e Franceses. F…
Já se passava para a Sé em bicos de pé, sem espaço para um passo, mas este ano, mesmo sem nunca ter tido claustrofobia, julguei que o Sol podia deixar de brilhar por algum tempo. Vi-me no meio de uma confusão sem medida. Depois de ter percebido que fizesse o que fizesse não arredava pé para onde eu queria, mas para onde a multidão mandava, passo à frente, 2 passos atrás, e quase sem perceber para onde devia empinar o nariz para respirar… tive medo e só pensava: preciso de sair daqui…mas não adiantou pensar. Para ajudar, ali a 1 metro de mim, dois totós (o artista italiano que me perdoe!) com o músculo a rasgar a t’shirt, decidiram prometer murraças um ao outro. Mais, alguém se lembrou de subir para o topo de tudo e todos (tipo nos concertos), mas viu o chão rapidamente e percebi que aquilo estava para durar. Juro que foram minutos de sensações apertadas e estranhas. Ainda pensei que só eu tinha sentido. Reunida com os 10, vi em algumas caras o sentimento igual ao meu.
Santos é para divertir, não entendo como aquele momento pode ser divertido para alguém que preze a vida. Tenho de me esquecer disto, porque para o ano quero lá voltar. Com um mapa mental diferente e sem esperar encontrar novamente em sentido contrário a Polícia de Choque.

10.6.07

Pijamas azuis


O azul da roupa não é o mesmo azul de sempre.
Vestidos com o pijama azul, somos todos iguais. E no dia a dia como em Lisboa, sobra tão pouco tempo para apreciar o azul, o da vida.
Dei por mim num quarto branco e com camas brancas, com pessoas deitadas com visitas. Não se falava do outrora, muito menos do futuro, apenas do agora.
Na tv jogava Portugal, passavam pessoas no corredor, minutos que parecem horas, ou horas que parecem minutos.
Numa cama alguém quase sem auto-estima, um desgosto de amor foi o último estímulo para com ácido ficar sem ésofago, estômago e aumentar o desânimo pela vida.
Noutra, várias facadas de um amigo perfuraram pulmões jovens.
Noutra, alguém se movimenta de cadeira-de-rodas, sem metade de uma perna e com o maior sorriso daquele quarto.
Amigo, tens cancro, estás magro, amarelo, desanimado, com olhar baixo, sem respostas e com vontade de sair daí para fora. Está-te a faltar a força.
Olho-te e vejo-te na minha frente, à mesma altura que eu. Sorrio-te para que possas perceber que estou ali por ti. Toco-te, abraço-te e espero que saibas que o faço sem nunca me esquecendo de ti. Da tua boa vontade, da vivacidade dos teus 60 anos, pelo que já batahas-te neste mundo.
Acaba a visita, partimos e tu partes connosco. Sinto o quebrar do teu coração quando saímos por aquela porta amarela pelo tempo. Tempo que te falta.
A vida não é uma fase. Ainda que enfraqueça o espírito de qualquer um, ainda que cause um sofrimento sem futuro e faça parecer que nada nos alimenta a alma, a vida não se resume a vigiar a temperatura corporal muitas vezes ao dia, respirar oxigénio puro ou receber energia por um tubo.
A esperança não salva, nem aquece. Deixa manter os olhos abertos e receber a companhia, nem que seja em silêncio.
Acho que nos esquecemos muitas vezes de respeitar a vida de cada um, aceitar o que cada um é, porque qual de nós sabe o que vai lá dentro? Às vezes nem dentro de nós…
Há olhos que parecem que nem reconhecem a sua própria dignidade. Mas amigo, uma pessoa grande como tu, nem deve recear perdê-la.
Nem esse azul te roubará a dignidade.

O artista...

Mar… grande, único, ondulante
Como um lenço ao sabor do vento
Movimenta tudo com gracejo
Surpreende o mais desatento

Andorinha quando vem
Cores tristes com voo triunfante
Símbolo da Primavera
Faz sonhar o viajante

Ruma a terras distantes
Deixa marcas de vida
No regresso traz consigo
A esperança sempre viva de uma nova ida

Como um fogo
Lindo de ver, de olhar e fazer pensar
Como será lá viver?
Num centro quente e sempre a queimar?

Oleiro de momentos
Molda barro à lá carte…
Com contornos interessantes
Tira uma mulher do sério e isso é arte!

7.6.07

Isa, isto está mau?


A frase “isto está mau” é corriqueira, tornou-se banal, mas não para o meu interlocutor. Era uma simples conversa de cabeleireiro...
Isa, isto está mau?! – colocou esta questão várias vezes no diálogo, como pergunta retórica – Eu tinha uma boneca. No tempo dos meus pais, mesmo que existisse dinheiro, não existia a escolha de produtos que há hoje e “a coisa” podia nem existir. Hoje, as pessoas enchem o carrinho do supermercado, habituaram-se às marcas (às bolachas que estão à altura dos seus olhos), e na caixa paga-se o leite, o pão e a carne a crédito. Ao dia 5, subtrai-se a prestação da casa, do carro, do cartão visa, do supermercado, do plasma, do sofá, da tv por cabo, da Internet, das férias... É normal que no início do mês o dinheiro já escasseie. E ainda assim, isto está mau? Quantas pessoas tomam o pequeno-almoço fora de casa? As pessoas ascendem a ter o telemóvel topo de gama, o carro topo de gama, as roupas de marca e o melhor televisor. E depois comem macarrão 7 vezes por semana!

Actualmente
Emprestar dinheiro deve ser um dos negócios com maior sucesso. Vejamos: o negócio não estagnou, continua-se a vender carros e casas. Se por um lado, as taxas aumentam, por outro, aumentaram as facilidades de conseguir um crédito!
O mercado está diferente. A crise não é um fantasma, existe! O preço do dinheiro é o dobro do nível em que se encontrava quando se iniciou o actual ciclo de aumentos! Aumentou o preço de vida, os salários estagnaram, houve mudança na gestão e foi gerada a mudança de comportamento do consumidor. É mais frequente recorrer ao crédito.
E as mentalidades? Note-se que, é mais fácil mudar comportamentos do que mentalidades. As mentalidades não avançam ao mesmo ritmo!
Futuro
A tendência do mercado? Empréstimos de maior valor e sem necessitar de garantia.
Não tenho Maya no sobrenome. Mas sei que os maus hábitos pagam-se caros. Vejamos: os bancos habituaram-nos a utilizar a caixa Multibanco. Agora parece um mau hábito: pretendem cobrar uma taxa por essa utilização. Recordo que, aos bancos permitiu reduzir custos no pessoal!
Amanhã, alguma entidade percebe que viver a vida com dinheiro emprestado é um ciclo vicioso, mas de menor interesse para o seu negócio. E é preciso desabituar…
Se for, que preço pagamos nós?
Está-me a parecer que, para o consumidor mudar de mentalidade é necessário mudar a mentalidade da gestão em Portugal, de quem gere e, portanto, de quem tem o poder.
Se a Segurança Social tem problemas de viabilidade e se se aumenta a idade da reforma… que raio de mentalidade é esta? Que gestão é esta? Isto está mau? Está.
Claro que é preciso que as famílias mudem de comportamento, mas o exemplo tem de surgir por parte de quem tem este poder: o de gerir com cabeça, tronco e membros.

5.6.07

Luz masculina


Falando com amigo.

- O nosso coração não depende só de nós, mas o modo como o expomos, sim.

- O meu coração está trancado a 7 chaves. Não o exponho de maneira nenhuma. Mas o meu corpo é um doido.

- (risos)

- A vida de solteiro costuma ser curta, tenho que a aproveitar. Comportar mal quando posso.

- Hum, mas cautela. Davas-me esse conselho?

- Não, nada disso. Se um gajo anda a curtir com várias gajas, é o maior. Se a gaja faz o mesmo, é uma puta.

- Ah!

- Pessoalmente, não vejo as coisas por esse prisma. E até te digo mais, se fosse gaja era mesmo uma puta.

4.6.07

Camelos no Alentejo



>Actualidade

>Margem Sul

>Politiquices

>Camelos

>Painés da Univ. de Évora!!

Cidade Académica


Brancas e amarelas,
Ruas empedradas e floridas,
Vi uma Évora muito viva,
Cheia de pessoas sortidas.
Vestidos de preto e debaixo da capa,
Os estudantes encheram a cidade.
Vindos de todo o Portugal,
As famílias juntaram-se à comunidade.
Sem brisa e um Sol fortíssimo,
Ninguém perdeu a fé,
De assistir a todo o ritual
E ver o amigo atirado para fora de pé.
Uma vida que lhes vai deixar saudade,
A vivida em ruas torcidas.
Surpreendeu-me sentir o que senti
No meio de tantas imagens coloridas.
Na Rua Fria viveu-se o espírito
Da queima tão desejada.
A todos os finalistas espero que a vida lhes sorria,
Muito sucesso e uma carteira recheada!

3.6.07

Corrida da Mulher 2007


Um dos motivos da prova é angariar fundos para investir em aparelhos de rastreio usados na prevenção do Cancro da Mama (http://www.corridadamulher.com).
A prova realizou-se pela 2ª vez e, novamente, constactei que, as inscrições são exclusivas para mulheres. Não entendo...
> Os homens também podem desenvolver este tipo de cancro e é, inclusive, mais mortal no caso masculino.
> A recuperação da mulher está dependente do suporte familiar, onde necessariamente também se incluem os elementos masculinos da sua vida.

À moda dos Caixilhos&Laminados, questiono: para quando, um Dec.-lei que permita também a inscrição dos homens nesta prova?
Sabem quais os principais sintomas deste tipo de Cancro?
- aparecimento de nódulo ou endurecimento da mama ou debaixo do braço.
- mudança no tamanho ou no formato da mama.
- alteração na coloração ou na sensibilidade da pele da mama ou da auréola.
- secreção contínua por um dos ductos.
- retracção da pele da mama ou do mamilo.
- inchaço significativo ou retracção da pele.
Mulheres e homens, matenham-se atentos.
A pele bronzeia-se e o Sol queima. Mulheres espreitem as costas e os pescoços deles, e homens os peitos e os braços delas.