27.12.12

2013 ainda melhor

não nego que 2012 termina cheio.
aceito que ser feliz tem sido uma grande parte da minha vida.
a tristeza vem e vai, felizmente. as conquistas e as perdas têm sido compreendidas, e a vontade de as ver no seu todo tem estado viva. os erros também existem e mais virão. tal como a sorte, e eu nem lhe dou muito crédito.
desejo que as estrelas em 2013 brilhem para todos, mesmo para os que ainda não lhes prestam atenção.

4.12.12

uma pergunta muitas respostas

assaltada pelo pensamento: "porque cometemos os mesmos erros?". tantas respostas para apenas uma pergunta.
se aceitarmos que a maioria dos erros são cometidos por medo, ignorância, desmotivação e baixa autoestima, reunimos um conjunto de explicações, contudo não sei se chega para pararmos de cometer os mesmos erros. chega conhecer o motivo e ter uma explicação para mudar a nossa ação?
o medo é obstáculo, priva-nos do melhor e afasta-nos do pior. e também da sabedoria. da experiência e do risco. é quando alimentamos a coragem que controlamos o medo e passamos a ponte para o risco. arriscamos. a coragem não nos priva da vida.
a ignorância é pobreza. não sabemos até ao momento em que... passamos a saber. e depois podemos decidir continuar a errar mesmo sabendo, e aí alimentamos a nossa ignorância voluntária. se continuamos sem saber, pergunto-me "onde estou eu?"
a desmotivação é tramada. o que nos mantém desprovidos de motivo? pode ser crónica, durar semanas, meses. ocupamo-nos em coisas supérfulas e afasta-nos da ação. não fazemos o que queremos e apenas pensamos no que queremos fazer. e a pensar morreu um burro. a desmotivação pode ser alimentada ou desidratada. quando lhe tiramos a água e depois o Sol, passamos a alimentar a nossa ação. enfim, tomamos uma de-ci-são. continuamos a pensar, mas decidimos alimentar a ação.
a baixa autoestima pode ser um motivo mais delicado. a falta de amor pode ser uma questão para resolver. é aquela que mantém o medo e a insegurança. enquanto repetirmos os mesmos erros, não teremos resultados diferentes. expomo-nos ao egoísmo alheio, diminuimos a probabilidade de sermos amados e continuamos a penalizar-nos por isso. cresce a culpa, a frustração, e aí estamos nós sedentos de visão. submissos então! presos.
todos temos momentos, fases. e todas as fases têm "fases". sabemos em que fase estamos, porém desconhecemos o tempo que esta dura. porém podemos acreditar e decidir amar ao invés de permanecer naquela zona que parece de conforto, mas que já nem isso é. parece cómoda, mas é desprovida de segurança e tranquilidade.
pode ser que, o que nos faça parar de cometer os mesmos erros seja perceber o que perdemos para ter aquilo que se resume a "falta de amor". poderemos concluir que é "falta de amor próprio", que seja. contudo, é a ausência de amor. e isso sim, pode explicar porque nos aniquilamos e nos mantemos num ciclo vicioso de alimentarmos os nossos erros. a falta de amor afasta-nos de nós e mantém-nos à tona a respirar, mas não nos deixa viver em pleno e sintonia com a vida.

17.10.12

Addicted - london views

Depois de ver e rever esta http://www.abbeyroad.com/Crossing (a favorita porque tem imagem e som de qualidade), agora um site com mais escolha http://www.goandroam.com/webcams/uk/london/. É difícil escolher se vejo o rio Tamisa, Tower Bridge... and so on!
Totally parece forte. Contudo... talvez se resolva com uma visita no Inverno... talvez...


24.8.12

na 1ª hora do dia

importamos ideias da américa com facilidade e isso está na nossa história e cultura. ocorre-me o fast food, as pipocas no cinema e, acima de tudo, a história do marketing. os americanos conseguem colocar o conhecimento ao serviço do marketing e criar MEGA campanhas.
associo aos americanos as dicas para o sucesso e a imagem de uma pessoa no palco a falar com fervor e muito entusiasmo, para uma plateia vidrada e a bater palmas.
hoje recebi um post sobre o que fazer na 1º hora do dia. o que fazem as pessoas de sucesso nesse momento? nomes como David Karp (americano, um fenómeno!), Tony Robbins (americano) e Brain Tracy (canadense) surgem nas respostas.
algumas dicas:
- não ver o email antes de chegar ao trabalho:"ler emails em casa não faz bem, nem é produtivo", Karp;
- 1 hora, 30' ou 15' de lazer: exercício, rituais de motivação, agradecer pelo que se está grato,  e visualizar o que se quer da vida como se o tivesse hoje, Tony Robbins;
- escolher  e engulir o maior sapo, i.e., começar pela tarefa mais complexa, demorada, que menos gostamos, supondo que as tarefas seguintes serão "canja" (o livro de Brain Tracy em PT "engula sapos");
- Steve Jobs usava o seguinte pensamento "se hoje fossse o último dia da minha vida, gostaria de fazer o que o vou fazer no dia de hoje?", se a resposta fosse "não" por muitos dias, então sabia que tinha de realizar alguma mudança.
tudo o que possamos fazer na 1ª hora do dia e que nos sirva o bem-estar dentro da nossa rotina é muito bem-vindo! em PT e para muitas pessoas um bom pequeno almoço ou um bom café fazem parte da lista de tarefas realizadas na 1ª hora do dia.

23.8.12

rumar e arrumar

com ou sem rumo, a vida avança. avançamos todos. na terra ou na estrada, com ou sem mapa, a pé ou de carro. tudo se move.
com ou sem essa consciência diz que parece parado, estagnado, cristalizado. contudo poucas coisas são aquelas que não voam, não vibram, não resvalam, não são olhadas, não são vistas, não são escutadas. 
escutar para ver. 
ver para aproximar. 
aproximar para conhecer.
rumar e arrumar o que se pensava parado. parar e desarrumar para emergir à tona a transformação.
consciente ou insconscientemente o mundo vai encaixando tudo. e quando desencaixa num violento turbilhão, faz nascer uma qualquer erva arrumada entre pedras, suportada por um solo. será vista, colhida talvez? será escutada? na dúvida, transforma cada olhar. há sempre a possibilidade de ver nela o seu som.
vibra e entoa tudo o que parece parado.
vidas são muito mais paralelas do que alguns pares de olhos fechados em si mesmos. 
com ou sem rumo, vidas são carris habitados, escutados, vibrados, com chiar de gente!

21.8.12

parece que às vezes...


isso que nunca me faltou

nos olhares e nos sorrisos que todos transportamos, podemos conhecer diferentes sentires. ao alimentar a atenção nas vozes e nos gestos, páro no tempo distraida a construir personagens em pequenas e soltas histórias. mergulhando nesses contos, viajo e percorro outros mundos que me permitem soltar do meu eu. e  por aí me conheço e aceito os outros.
escutar o entusiasmo, a paixão na arte, o brilho de quem fala com as mãos, e trazer isso na bagagem, essa esquecida disso mesmo! por vezes está tão perto o cruzamento para a nós voltar. é preciso deixar voltar, viajar para fora de nós e regressar. descentrar de nós e  ser contagiado por outros caminhos até escutar aquela frase, metáfora talvez, e abrir mais uma porta cá dentro.
são ações simples, contudo no dia-a-dia tornam-se escassas. as férias permitem fazer todas estas viagens sentada na areia, na água, na esplanada, na varanda, no banco, de carro e de bicicleta. e com menos fotografias perceber o valor da distração fantástica que é: poder fazer coisas tão simples que fazem sentir "coisas" tão grandes. e pelas revistas e livros se encontram outras vidas, contudo com menos espaço para viajar, com mais detalhes e menos liberdade para sonhar e imaginar. 
este Verão a criatividade foi de férias e chegou ainda mais rica. que bom é confirmar mais uma vez que o que nos pode estar a faltar às vezes é alimentar o que já conhecemos e temos. isso que nunca nos faltou.

9.7.12

sensibilidade na música

o amor expressa-se a ele mesmo. liberte-se e massage-se a sensibilidade de outros para terem amor e depois, a partir daí, esperar deles o melhor.
ainda que haja música forte com palavras e som para transmiti-lo, transmitir o ritmo que tem o amor, só o amor e nada mais. 
acontece escrever sobre o amor e menos entender. talvez seja de tão grande sensibilidade que não cabe naquilo que contruímos como código. não cabe. este código feito por humanos, que pela "estruturada" e "decorada de lógica" não servirá o propósito para, por si só, transmitir o que é o amor, que a si se basta e só a si se expressa.
sem dúvida, músicas realmente belas, fortes e intensas como o amor. de certo, feitas com amor por alguém que se permite o amor. música em tantas línguas, com tantos intrumentos, com tantas imagens. vozes e timbres.
diria que, se o amor não é a linguagem universal, outra não existe que nos permita falar pelo olhar ou sem escutar o que os lábios poderiam proferir.
não explico nada. a sensibilidade está para o amor como a pele para o Sol. o amor aquece-nos, conforta-nos, alimenta-nos, dá-nos cor e ilumina-nos. e tal como o Sol, tem de ser doseado. as músicas fazem isso tão bem.
há dias numa palestra sobre sexualidade pensava sobre "porque é que gastamos tanto tempo a querer tanta coisa e parece haver tão pouco esforço a ajudar os outros a permitirem-se o amor?". a permitir-se o amor antes de tudo. antes-de-tudo.
é que, quem não trabalhou a sua sensibilidade, as suas emoções, terá alguma dificuldade em abrir o coração para vivê-lo, ouvi-lo e talvez uma barreira para sentir quão importante o resto é para ter o amor. 
quem alimenta essa barreira ajuda a mantê-la forte, ao invés de deixar o amor (como que em efeito bola de neve) estruturar a vida. o amor estrutura a vida. o amor faz-nos ser resilientes. a partir daí tudo é possível e cria-se a condição para existir a capacidade de tudo o resto: de nos aceitarmos, de ouvirmos os outros, de termos espaço para os outros. sendo o amor a base, o resto é o resto, ainda que muito importante. são veículos para nós mesmos.
não espero que isto faça algum sentido, porque as palavras têm os seus próprios limites, ainda que as usemos para falarem o amor. o amor expressa-se a ele mesmo, com ou sem palavras.
mundo, liberta-te para que as crianças e os jovens tenham amor e depois, a partir daí, esperar deles o melhor.

Dear Monday


Cara Monday (segunda-feira), 
Obrigada por teres "mon" em ti. Em francês significa "meu", para o caso de não teres reparado. "Monday", isso faz-me pensar em ti mais como o "meu dia" e francamente parece uma forma muito melhor para começar a semana. 
Atentamente, 
Eu.


4.7.12

cheia de pensamentos

na descoberta de mim no outro, pensamentos de génios são pérolas.
pérolas "geniais" encontradas assim,
cristalizam firmemente,
nos lugares mais singelos,
na tua, na minha mente.


15.6.12

Espaço para o outro

Cinco meses. Duas horas por semana. Encontro com crianças do ensino básico.
Objetivo: apoiar a criança através do laço ou relação interpessoal; entenda-se ouvir, escutar, dar atenção às dúvidas, preocupações, situações, problemas dela, refletir em conjunto e pensar em possíveis soluções. Ajudar o outro a pensar. Apoiar o outro a ver-se e a olhar-se através da relação.
A partir daí cria-se a possibilidade da auto descoberta, criar caminhos mentais até novas alternativas. Como efeito bola de neve, a criança pode perceber as suas inseguranças, partilhá-las e confirmar que quando isso acontece não ecoa o julgamento óbvio e declarado. Nessa corrente, pode conseguir-se melhorar a autoconfiança, a confiança nos outros, o sentido de realização, a interiorização de regras de base na relação com o outro, o olhar sobre o futuro e, até conseguir motivar a criança para tarefas que ela acreditava não ter capacidade para realizá-las.
Esta experiência em mentoria entre pares reforçou a importância de criar espaços para receber os outros na nossa “casa” e a crescermos através dos outros.

todos os dias são dias de escolha.

31.5.12

can't take my eyes off YOU

You're just too good to be true
can't take my eyes off of you
You'd be like heaven to touch
I wanna hold you so much
At long last love has arrived
and I thank God I'm alive
You're just too good to be true
can't take my eyes off of you

19.5.12

Mafalda e a vida

a Mafalda! gosto da Mafalda há muito tempo. quando a leio há um efeito qualquer que começa cá dentro e fica visível no meu corpo.  só a imagem da personagem me deixa bem! aquele ar simpático e, ao mesmo tempo, sarcástico faz-me sorrir :) quando a leio acho até que me sinto compreendida. 
acredito que todos os dias são dias de escolha. às vezes esquecemo-nos disso. se bem que dá um bocado de trabalho decidir todos os dia - parar, reflectir - julgo que depois damos passitos importantes para agir de acordo com o "nosso entendimento", seja no que for.
encontrei esta imagem e partilho-a com vontade que ela possa passar a mensagem: é possível começar a vida todos os dias, parando, olhando, escolhendo. às vezes pensando menos, que também pode dar muito jeito, e agindo mais. não evita o sofrimento e a angústia, mas ajuda a ultrapassá-la, enfrentá-la e, acho eu, até a diminuir a sua intensidade.
mundo, bom fim-de-semana.

14.5.12

mudar de perspectiva

pois é, há dias em que ajuda levar a nossa mente a esforçar-se a mudar de perspectiva.
há dias! dias em que preciso de ver as questões de outra forma. quando consigo fazer esta ginástica mental, arranjo energia para ver o problema de vários prismas, encontro alternativas. às vezes a encontrar alguma solução e, acima de tudo, descontrai-me o cérebro.
e hoje em dia, conseguir descontrair este órgão é um grande feito! 
mudar de perspectiva sabe bem. olhando para a imagem lembro-me, com humor, da importância da liberdade no sentido lato da palavra. há sentidos latos que valem cada centímetro :-D

5.5.12

Dia da Mãe, sempre

Forte, quente, acolhedora, cuidadora.
Mãe é sempre. Foi sempre. Será sempre.
A minha mãe é assim.
Mãe é atenta. A mãe conhece o que conheço. Ouve-me. Vê-me.
A minha mãe é assim. É mesmo assim.
O abraço da minha mãe é incondicional. Há sempre um à minha espera.
E o colo? O colo é seguro.
Mima. Cuida. Inspira. Ensina.
Cama feita pela mãe é qualquer coisa sempre. Como a comida.
E o cheiro de mãe? Perfume único, maravilhoso.
Mãe quer mais. Quando não pode ser, mãe aceita.
É doce. Às vezes é e não parece. Mãe é sempre.
Grata todos os dias pela minha mãe.

Feliz dia das mães, sempre.

20.4.12

urgente: distrair (evidências)

andamos tão ocupados (mesmo quando não estamos habituámo-nos a dar a entender que estamos) que esquecemos-nos das coisas vitais da vida do humano. vitais & simples: comer, dormir e distrair. evidências.
comer: vital, simples e quem não come morre. é evidente.
dormir: vital. menos simples. é possível dormir menos e depois em algum momento os olhos fecham-se de cansados e adormecem. é evidente.
distrair: parece menos vital e mais simples.

desconfio que andamos tão ocupados que nos ocupamos a pensar que estamos ocupados. ocupamo-nos a planear como nos ocupamos. é a Era dos blocos de tempo w das listas de "coisas-que-temos-de-fazer". net no tlm para ver os emails no momento em que chegam. comemos enquanto falamos, falamos quando comemos. bebebos café em copos transportáveis para andar e beber. conduzimos e falamos ao tlm. temos tempo para tudo, porque o tlm toca, o email chega, as coisas têm de ser feitas (as compras, levar a criança à escola, pagar as contas). não só evidente, como evidentemente.
desconfio também que, há coisas que por serem do tipo "não-parece-ser-tão-evidente" são na mesma vitais e simples. não lhe dedicamos tempo e não faz mal. sim? como passar de "ser criança e tudo nos distrai e envolve" para um "tudo é tão sério e cheio de "tem-de-ser-feitos"?
vital: morremos de qualquer forma quer façamos as coisas ou não. bem, pode até acontecer andarmos tão ocupados que nos esquecemos de nos lembrar que morremos (!). mas é evidente, se nascemos morremos. morrem os que se distraem e os que se esquecem de distrair. ok. quem é mais feliz? é evidente, aquele que passou mais tempo a fazer coisas que servem a distração, diversão, alegria. aquele que não se esquece de desfrutar morre na mesma com a diferença de que se distraiu mais. isto parece simples?
simples: se é simples como é nos esquecemos de fazer listas de coisas para distrair? quem é que faz um bloco de tempo para "não-fazer-nada". é assim, é evidente que "fazer-nada" também custa, cansa e precisa de ser planeado.

ainda há alguém convencido que para viver não precismos de "não-fazer-nada"?

5.4.12

próximo da Páscoa

é possível que já tenha postado esta foto. tem sido uma boa companhia. estes pensamentos de A a Z podem ser bons guias.

é 5ª feira, em Portugal o dia está cinzento e os 14ºc previstos obrigam ao agasalho. está um vento fresco por Lisboa. muitas pessoas terão esta tarde como tolerância de ponto e amanhã é feriado nacional em Portugal, é a sexta-feira Santa ou sexta-feira da Paixão (é no Brasil).
como os meus dias são um pouco de auto-gestão quase não sinto estas "folgas". são na mesma muito bem vindas porque há uma companhia especial e momentos partilhados. são bons dias para trabalhar no pc no conforto da casa, para estar com a família, ler, terminar tarefas numa mega checklist, refletir e, se o São Pedro deixar, apanhar ar.

toca a aproveitar este feriado que ainda é nacional em Portugal. boas folgas para todos! 

25.3.12

imagem corporal e chocolate


sugestão: bolo de chocolate e cuppuccino
é Domingo. em Lx o tempo está primaveril: debaixo do Sol faz calor e apetece estar na rua.

diria que poderá ser um bom dia para uma sobremesa especial, misturar o prazer do relax com uma fatia de chocolate. é provável que ao lerem este último parágrafo, algumas pessoas tenham pensamentos relacionados com dieta, calorias e outros relacionados com a saúde e imagem corporal. e haverão pensamentos doces e deliciosos! enfim, uma mescla de pensamentos e tentações entre fazer a vontade ao desejo e não ingerir excesso de gordura e açucar.
hoje apeteceu-me desafiar as mentes alheias e deixar dois estímulos para diminuir o sentimento de culpa que possa existir quando se está perante a decisão de comer uma boa fatia de bolo de chocolate ou outra coisa igualmente deliciosa.
primeiro estímulo: "Segundo a pesquisa, publicada no "Journal of Personality and Social Psychology”, pessoas que gostam e consomem doces são mais propensas a ajudar outras em necessidade e a serem mais amáveis do que aquelas que não costumam comer guloseimas." bem, pensarão, isto é mesmo verdade? ver mais aqui.
segundo estímulo: existem pessoas no mundo que confecionam doces, comem-nos com satisfação, não são consideradas magras e têm sucesso. não só têm sucesso, como tiram proveito disso tudo. ocorre-me a cozinheira Nigella, conhecem? de acordo com o jornal inglês Daily Mail, Nigella tem uma fortuna de £110milhões. não sei se este video vos desperta os mesmos pensamentos, mas em mim desperta a admiração por esta mulher. os meus olhos vêm a mulher charmosa, sem as tradicionais formas físicas de uma apresentadora de tv famosa, que se entrega à arte da cozinha com grande dose de estilo próprio e consegue muito sucesso. enfim, um conjunto de bons motivos para acreditarmos que não é imprescindível ter "tudo no sitio" para ser uma mulher de sucesso.
serão estes dois estímulos verdadeiramente fortes para diminuir a pressão no momento de dar a uma bela dentada num bolo que sorri para nós?
p.s. já conheci algumas pessoas que não gostam de chocolate. e tanto chocolate que sobra para os que, como eu, não lhe resistem!

21.3.12

tal e qual assim

quando me beijas,
tamanha a nossa união,
fortemente leve,
bate o meu coração.

bate esse coração
e certos lábios nos meus,
inequívecos e bem juntos,
seguram-se bem aos teus.

os meus pelos teus,
e lá começa a soprar,
a brisa que me trascende,
e me deixa sempre a voar!

antes que páre de voar,
antes que te descoles de mim,
sente que quero só mais um,
mais um tal e qual assim. 

menino quer ser sereia

http://miasombra.blogspot.pt/2011/03/enquanto-o-espetaculo-nao-volta-em.html
são palavras guardadas,
tantas pessoas passadas.
histórias contadas,
em mensagens latentes escutadas.

o menino que quer ser sereia,
na praia brinca a pular,
e imagina no medo,
que alguém o obrigue a molhar!

um menino que repara,
no laço e na cor dos olhos,
tem vaidade nos caracóis,
e risos ansiosos aos molhos.

defesas são às mil,
todos os dias a aprender,
atrás do que ainda não sabe esconder,
pois no mundo há que sobreviver.

o menino quer ser sereia,
pinta ilhas e palmeiras,
cabelos grandes com muitas cores,
conchas e jóias nas areias!

terá ele já notado que os peixes são apanhados,
as pessoas nadam no mar,
as meninas jogam à bola,
e que os homens podem sonhar?

menino minha sereia,
sempre a cantar e encantar,
guardo o teu lugar neste abrigo,
uma praia livre para brincar.

8.3.12

mulher

escolhi esta foto de Doisneau "mantes la jolie" porque me identifico com o momento. adoro parar e desfrutar do Sol. ou da Lua: ontem passei 8 minutos a contemplar o nascer da Lua. lá estava ela, grande, branca e a elevar-se mesmo diante de mim. gosto de ser mulher, deve ser por isso que hoje tento compreender o que se diz no dia internacional da mulher. postam-se músicas, fotos, poemas, direitos, eu sei lá (!)
como esta foto, a vida é feita de momentos, de mulheres e homens. isso eu sei. e agradeço agora (mesmo) a luta que todas as pessoas à face da terra fizeram e às que continuam a fazer para que o género não seja factor discriminatório. grata por isso todos os dias. e esforço-me por não me esquecer disso. faço-o com dignidade e esperança para que esta seja a realidade da base do resto do mundo, pois que hoje ainda não o é. e tanto que há para "cavar" neste campo!

para que o mundo não sofra de amnésia recordo que, é impossível falar da mulher sem falar da vida. e falar da vida sem falar do homem. falar do homem sem falar da mulher. falar da mulher sem falar da vida. e...
a propósito, desconhecia a origem do Dia Internacional da Mulher: "8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto." ver mais aqui http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Mulher


27.2.12

da entranha para estranha

dois familiares acabam de deixar a sua casa para viver num lar.
ontem foi Domingo e visitei um lar pela primeira vez. misto de sensações. más e estranhas. deixar quase tudo para trás e passar a viver num sitio não escolhido. como se faz?
assisti à hora do lanche (há hora para lanchar), wc partilhados e muitos objetos não pessoais que denotam um gosto que não enquadro. novos cheiros. novas luzes e gemidos. fase de adaptação. com apenas 50. aos 70, aos 80. depois de uma crise. após um acidente. quando já não é seguro viver desamparado, porque o equilíbrio não chega para ir com sucesso ao wc.
ali habita a consciência, a inconsciência e algo inexplicável. mundos e realidades muito diferentes dormem no mesmo tecto, usam o mesmo sofá, almofadas. em comum, a dependência. expostos. carentes. cansados. sem alento. e à espera. da visita, do passeio. da hora de dormir. da hora do sono sem acordar. porque no dia em que nascemos, sabemos que começamos a morrer. apenas não sabemos esse dia. para cada sombra humana há uma data certa. correlação macabra.
na volta uma certeza: uma parte de nós nem chegará a esta fase. outros chegarão conscientes e outros entre o hospital e um lar, também à mercê, andarão transportados. outra parte há que será saudável, lúcida e mais resistente à demanda. mas ainda assim, viverá para ser dependente.
nascemos carentes, despidos e vulneráveis. é muito provável que acabemos numa cama, expostos, mais sós, mais reais. voltamos a ser vulgares e despersonalizados.
"era doutora, funcionária pública." "foi um sr com muito dinheiro. a familia roubo-lhe tudo. um familiar avançou para o tribunal." "tem muito património, mas morreu o marido, deprimiu e ficou assim. tem apenas 52." "não recebe visitas. puseram-no aqui e nunca mais cá voltaram".
podia fazer aqui uma paródia, porque na velhice ri-se. e hei-de contar o que assisti, digno de partilha. mas o cru daquelas horas quero congelar agora. como saímos das entranhas e nos tornamos pessoa estranha?

noutra ponta da cidade, ainda nem passadas 24 horas, hormonas ao rubro pelos corredores de uma faculdade. grupos no café, uns ao Sol. os livros para estudar, a palmada nas costas, a sensualidade, o encantamento. o romance. a beleza. o tique, o jeito. a preocupação com o cabelo. o penteado. o padrão da roupa. ou a diferença pelo estilo. o perfume misturado com o suor. os olhares atentos. a conquista.
todo o esforço é para o futuro. não há tempo para chegar a horas à aula. o mundo das descobertas a nascer a cada instante.
o contraste da nossa vida. e a consciência de que um dia, numa provável correlação significativa, estamos no mesmo lar. no mesmo hospital. na mesma situação. na mesma montra. na mesma carência. na mesma dependência.
duvido que naquelas veias se vislumbre uma só célula com uma pequena visão que seja do caminhar para a realidade do passado.

certeza, nascemos e morremos sós.

horas depois, numa escola básica. paredes forradas a testemunhos de constantes produções: mãos pintadas e calcadas sobre telas, balões pendurados, desenhos da praia, da bola, da borboleta, da moto, do castelo, do passeio. onde mora a cor. brinca-se pelo chão, à bola, salta-se, as pernas dobram-se como borracha e os sorrisos soltam-se sem comando. debaixo de regras, mas acima da força de qualquer ruga ou expressão de zanga. sinfonia de gritaria da miudagem que brinca sem noção do tempo, porque se vive o presente. o presente do momento da brincadeira. amanhã há mais. amanhã brincamos, está bem?

25.2.12

suspiro de gemido

ouvidos de tísico
escutaram o pedido.
sem movimento algum,
único suspiro de gemido.

senti nascer aí longe
sorriso pequeno contido.
real no meu peito,
em meu íntimo refundido.

leve respirar.
baixo, baixinho...
aproxima-te mais.
devagar, devagarinho.

solta os lábios
dessa tensão maior,
cheira um pouco de carinho,
precisas d'um corpo melhor.

larga o peso
e aproveita a força dada pelo vento,
faz esse voo até mim,
para um abraço com alento.

22.2.12

home office IV

salpicos românticos. almofada de flores ou flores no tampo? e quando escolhemos o telefone, moderno ou antigo?
quando for grande gostava de ter um telefone daqueles da minha infância, com roda, em que cada cada vez que um número é marcado, a roda gira. gira a roda e marcamos um novo número. daqueles com um trimmmmmmmmmmm grande, que se ouve mesmo no banho. que nos faz correr para atender antes que toda a vizinhança acorde.
nada sofisticado. talvez simples e ousado. ai quando for grande...

21.2.12

ao fim e ao cabo...

... a vida são dois dias e o Carnaval está a chegar ao fim.
parece-me inevitável. não desisto de arrancar um sorriso, um olhar direito que seja. não pretendo saber a idade da alma. mas quero soltar. soltar esses "eus" deixados algures, que se esqueceram de si.
escutas esses ais que gemem aí dentro? como em mim e em outros, eles existem. não fujas desse grande pedaço que estará sempre do teu lado. porque vais precisar dessa força. e caso te afastes muito, um dia esbarras em ti mesmo. parece-me que os pequenos avanços na vida se fazem nesses momentos, quando estás só, quando acendes as luzes sobre os medos, ouves os fantasmas e dás o espaço que precisas. afastas um minuto do outro para enfim te teres, te veres, apareceres. afastas o espaço quando te aproximas de ti. e até ao fim desta festa, tu terás-te sempre a ti.

18.2.12

relax_amento com arte

ali mais uma. grátis. custou-me o tempo. conheci mais uma galeria de arte, num grupo de pessoas desconhecidas. contemplei um olhar de Paula Rego que trago agora na galeria interior.
ali a mudança. simples mudança. simples soma. zero subtração.
ali a olhar para dentro de mim. foco nos meus músculos e tensões. a viajar no meu mundo. estive comigo. perto da minha respiração, dos meus poros. prezo muito isso. sozinha e serena.
ali conduziram-me. ligou o som. organizou. fui recebida. por isto sou grata.
ali recebo. recebo-me. confirmo a certeza de que basta querer, dedicação, tempo e usar os recursos internos para me encontrar. troco tempo. vivo a oportunidade de poder relaxar. usando-a ou não.
ali relaxei. concentrada para enviar as preocupações para o espaço.
ali voltei. agora de olhos mais abertos. é o contexto da minha realidade e do mundo. um pouco tonta, fria, mas com os sentidos mais despertos, atentos a outros pormenores: às cores, texturas, espessuras, sensações, luz e intensidades.
ali volto à rua. em Lisboa, cidade onde me encontro sempre.

8.2.12

sem respiração possível


o sofrimento corta-nos literalmente o poder de mantermos uma respiração saudável. às vezes nota-se a tristeza pela voz sumida. outras nos ritmos mais acelerados com que as palavras são ditas.  os olhos não nos seguem. e no fim, há duas mensagens: aquela que nos tenta convencer, e a outra que não condiz com a primeira. tantas vezes nos enganamos a nós próprios que chegamos a acreditar que podemos sempre enganar os outros sobre a verdade do que sentimos. quando a tristeza invade a nossa noite e depois o dia, parece-me que é muito difícil enganar o mundo de que está tudo bem e de que a nossa respiração está diferente apenas porque estamos mais cansados ou apressados. experimentem parar um pouco e sentir as respirações à vossa volta. talvez consigam notar melhor as mensagens contraditórias e detetar sofrimento alheio.

6.2.12

curriculum vitae I

"cv suficentemente sexy?" explico. fazer um curriculum vitae que venda dá algum trabalho porque esta é a peça através do qual o recrutador nos quer conhecer. tudo bem. deve ter estrutura e imagem apelativas, ser simples, claro, objectivo e aspeto "clean" (ou seja, limpo). e se tiver de ser "sexy"? vejamos: "Facilite o trabalho de quem vai ler o seu CV e demonstre que sabe como fazer chegar a sua mensagem. O seu CV deverá ser sexy o suficiente para gerar curiosidade no entrevistador em conhece-lo pessoalmente!"
ok, apelativo, charmoso, um "bom isco". hum, talvez não fosse bem isso que quisesse dizer. ou seria?
será que está relacionado com a qualidade da foto? bem, um documento com uma imagem é sempre mais apelativo. depende da foto, claro!
a importância das informações pessoais (ainda no mesmo site): "Além das informações relativas às qualificações, os empregadores também necessitam de saber informações mais pessoais do candidato, nomeadamente, estado civil, nacionalidade, hobbies e interesses e se tem ou não carta de condução e/ou carro." esta questão parece mais clara para o candidato. acerca disto digo-vos que, já estive num recrutamento de uma empresa textil portuguesa muito famosa e saí de lá escandalizada com certas questões, achei um abuso: "qual a profissão do namorado? a profissão do pai? a profissão da mãe?". então sou melhor candidata para a função se o meu namorado/a for artista de circo ou político? esta dúvida permanece.
estas dicas são de uma empresa portuguesa de recrutamento e acho que mereciam uma revisão.

p.s. já agora, se o atributo sexy do cv já tiver resultado com alguém, digam-me porque vou investigar melhor o tema.

3.2.12

slow reading e How to Talk About Books that You Haven’t Read

qual é o seu modo de leitura? lento? rápido? na diagonal?
parece existir uma nova tendência na comunidade científica "Keith Thomas, historiador em Oxford, afirma estar perplexo com seus colegas mais novos, que analisam fontes com um mecanismo de busca, em vez de lê-las em sua totalidade."
Nicholas Carr, autor do livro The Shallows, refere que "os hábitos online estão danificando as faculdades mentais necessárias para processar e entender informações textuais mais longas."
porquê? "Os feeds de notícias a toda hora mandam o leitor de um link para o outro – sem que ele, necessariamente, se aprofunde em algum conteúdo. A leitura é frequentemente interrompida com a chegada do último e-mail, e, agora, o internauta ainda absorve pequenas rajadas de palavras no Twitter e no Facebook."
assim, pode querer dizer que, embora "por conta da internet, nós tenhamos nos tornado bons em coletar uma ampla gama de petiscos, também estamos gradualmente esquecendo como sentar, contemplar e relatar fatos." e esta hein?!

cada pessoa terá o seu método de leitura. no entanto, nem todos temos as mesmas necessidades quando o fazemos. deve ler devagar quando pretende e.g., "uma experiência profunda com um livro" ou "internalizar isso, para misturar as ideias dos autores com as suas próprias e fazer disso uma experiência pessoal", quem o diz é, diz John Miedema, autor de Slow Reading."

já agora, parece que é possível falar apaixonadamente de um livro que na verdade não se leu: "O professor de Literaura Pierre Bayard escreveu um livro sobre como os leitores podem formar opiniões válidas sobre um texto que apenas folhearam: “É possível ter uma conversa apaixonada sobre um livro que não se leu”, disse ele em How to Talk About Books that You Haven’t Read, sugerindo que esse blefe está ainda “no coração do processo criativo”."

alguém chegou até aqui? boa! talvez seja adepto do movimento slow reading.
hum, que dirá o Professor Rebelo de Sousa acerca disto?

2.2.12

II - Quando os sonhos ganham forma - Entrevista a Sara Farinha

alguém comentou acerca do post anterior "tenho pena que não tenham abordado na entrevista essas questões que abordas: como criar o espaço para escrever numa vida sem espaço?"
imagino que seja complicado na azáfama do dia-a-dia dedicar tempo de qualidade ao que gostamos de fazer ou a um projecto que queremos realizar.
de qualquer forma, a Sara Farinha tem outra entrevista em que faz uma descrição das rotinas e, na minhha opinião, dá uma certa ideia de algumas coisas que é preciso fazer (em alguns casos, mudar) para dar um passo importante no alcance do futuro.

partilho um excerto:

"(...) 4 - Tens uma rotina ou horário de escrita ou deixas simplesmente a imaginação fluir?Tenho rotinas distintas, dependendo do projecto em que esteja a trabalhar no momento. Como mantenho um trabalho diário com um horário normal, as noites e os fins-de-semana são os tempos que tenho para me dedicar à escrita. Diariamente, procuro escrever(...)".

ver aqui http://milestrelasnocolo.blogspot.com/2011/12/entrevista-sara-farinha-autora-de.html
nota: a foto é daquelas que encontro na net e guardo quando gosto. foi de um blog, mas já não me recordo de qual, por isso não aparece identificada.

as minhas magic

hoje sim, é Inverno! um daqueles dias em que o frio atravessa a porta, a roupa, a pele, atinge os ossos e se formam mais estalactites nos narizes.
descanso às pernas para as voltas da manhã e mentalizada para começar a redigir a minha tese de mestrado. é hoje. parece-me o ideal para descongelar os neurónios e começar a estruturar aquele que é esperado ser para mim o trabalho mais importante de 2012.
já li muita coisa, assisti a defesas, já conversei e desconversei sobre o tema, já tentei começar a capa, mas o mais importante é que, já tenho as peças que me faltavam: umas luvas magic improvisadas por mim. e o que são luvas magic? julgo que é qualquer par de luvas elásticas. já umas "luvas-magic-improvisadas-por-mim" são outra coisa. conhecem as luvas sem pontas de dedos? faltava-me um par desse tipo para manter a função de quente e ainda "dar-para-trabalhar".
com a vantagem de só não terem terminais dedais apenas em cinco dedos: 3 na direita e 2 na esquerda. é o que basta para escrever este post! algumas friorentas e friorentos devem compreender-me. guerra ao frio!

p.s. bem, houve + uma motivação extra, é que encarecidamente já tenho o corrector ortográfico actualizado, i.e., com o novo acordo ortográfico. embora se confirme o meu diagnóstico "alérgica ao novo acordo ortográfico", um facto é que tenho de acompanhar as mudanças (porque não tenho opção para a escrita da tese) e, se o mal não tem remédio, remediado está, olé!

1.2.12

Quando os sonhos ganham forma - Entrevista a Sara Farinha

imaginem que desejavam ser escritores, por onde começavam?
agora imaginem que trabalham 8 horas por dia, têm um vida perfeitamente "normal" (não tão normal, por favor) e perseguem o vosso sonho. esta é a entrevista de alguém que o fez. recomendo-a. cuidado é inspiradora!

sigam este link http://d311nh4.blogspot.com/2012/02/entrevista-sara-farinha.html#comment-form



p.s. "if opportunity doesn't knock, build a door."

31.1.12

home office III

"everything should be as simple as it can be, but not simpler".
Albert Einstein


as simples as possible, but not simpler.

o ser simples é um conceito engraçado, o que é ser simples?
é uma pessoa simples.
vivo uma vida simples.
a solução é simples.
design simples.
gesto simples.

hum...
simples e genial.
simples e importante.
simples, mas não banal.
simples, mas não é fácil.


home office II

ideias para um Home Office descontraído.
inspirem-se :-)

 
 home office na crista da onda

home office em cama de rede

29.1.12

Último dia - exposição gratuíta no CCB - Vik


Eu fui! E gostei como podem ver pelo post aqui http://machineeye.blogspot.com/2012/01/arte-inspiradora.html

Está no CCB (Belém , Lisboa), a data de fecho foi prolongada até hoje.

É gratuíta, free!
Aproveitem :-)

Home Office

Olá :-)
Alguém desse lado tem em casa um espaço para trabalhar?
Talvez uma secretária onde passe algumas horas a escrever, tratar de fotografias ou ocupado com emails, redes sociais, ou outra ocupação?
Como é esse espaço? Que cara tem?

Em casa temos um espaço desse género. Foi criado na sala para que possamos estar ocupados (seja com o que for) e juntos. Já foi num dos quartos e, para além de não ajudar à socialização, acabávamos por dar muito pouco uso à sala. Também tem outra vantagem: há sempre a tendência para ter alguma coisa nos computadores para partilhar com os amigos e familiares e por isso dá jeito estar mais à mão.
O nosso tem uma enorme secretária (podia ser mais pequena e estilosa...), dois computadores (ou mais!), tem papéis/folhetos/postais/apontamenos de ideias/fotos/marcações de consulta colados com fita cola na parede mesmo por cima, canetas e marcadores, água, uma pilha de livros (!), e outras coisas. Às vezes tem caneca, gato(s), carregador do telefone, apontamentos e... Bem, e também há dias em que está exemplar, clean e arejada!
É um sitio onde podem estar perfeitamente duas pessoas ocupadas e juntas.
Considero estes espaços sempre muito particulares, diferentes uns dos outros e talvez um pouco de cada um de nós.

Gosto de guardar fotos que pesquiso, contribui para inspirar e libertar o espírito. Aqui ficam 2. Depois venho cá por mais.

Sigo alguns blogues. Este aqui é um desses exemplos, uma artista que cria bonecas de papel e está em New Orleans. Recentemente, colocou fotos do seu atelier, um espaço cheio de "quase-obras" e cores. Deliciosas!

Hoje é Domingo e há SOL! Aqui é dia de dar um jeito na bagunça, arrumar ideias e ainda aproveitar o dia. Afinal não é todos os dias que é Domingo. Bom Domingo :-)

10.1.12

não são as regras...

não são as regras que me páram diante do objectivo. escrevo como quero, me apetece e surge na mente. escrevo o que cheiro e vejo, penso e reflicto. terei de me vergar e aceitar o novo acordo ortográfico, mas continuo resistente (a aceitaçao é das tarefas mais difíceis).
estudei que todos nós oferecemos "resistência à mudança". agora a questão é mudar as palavras [a-s-p-a-l-a-v-r-a-s]: "actos" por "atos", "factos" por "fatos", "objectivo" por "objetivo" e isto custa.
parar-para-pensar como escrevo. como não bastasse, quando leio soa a: "português do Brasil".
não resolve perguntar ao Mundo "porque é que tivémos de baixar as calcinhas?". já me fartei de justificar mais de metade das movimentações do mundo por causa da economia.
será que qualquer dia convencem o SOL a pôr-se mais tarde, assim só de vez em quando, para  que as pessoas trabalhem mais? ou para que as pessoas permaneçam mais tempo nas esplanadas e consumam mais? ou para andarem mais de carro e gastarem mais combustível?!
raios dos motivos económicos! não seria mais apropriado aplicar o dinheiro gasto no novo acordo ortográfico em aulas de mandarim? investimento na cultura e no futuro da economia.
raios, voltei à economia!!!!
ok. arroz xau xau.