Na simplicidade de um gesto, junto-me aos transeuntes sentados naquelas escadas sacras, pensadas por Sir Chistopher Wren no séc. XVII e onde actualmente os pombos aguardam as migalhas.É hora de almoço, o Sol toca tudo à volta e embeleza Londres, a cidade que todos recordam cinzenta.
Estou por momentos comigo. Inspiro. Guardo este pedaço de ar. Torno-o doce, brinco com as cores e com os raios!
Olho de frente esta rua movimentada, reparo no que comem os sentados, por onde olham os que passam, como se vestem os que literalmente correm. Adoro observar. E aqui estou, debaixo da luz deste instante. Descanso por um pouco.
Passar o Tamisa a pé e chegar até aqui, merece que permitamos a nós mesmos deixar que a cidade invada a nossa mente. Decido fechar os olhos para que a força daquele calor atravesse as minhas pálpebras. Há barulho, a cidade está viva!
Sentam-se duas inglesas, os seus pés chegam ao degrau onde estou sentada e quase me tocam. Passo por rapariga pobre de espírito, não estou habituada a que se sentem a menos de 1 metro de mim, não assim. Se tiverem, 3 lugares vagos num lugar público, escolhem o mais próximo ou o mais afastado do que está ocupado?
Olho agora sobre os edifícios, há gruas. E o azul do céu faz uma bela moldura neste dia de Outubro que não deixo escapar à minha lente.
Sentam-se duas inglesas, os seus pés chegam ao degrau onde estou sentada e quase me tocam. Passo por rapariga pobre de espírito, não estou habituada a que se sentem a menos de 1 metro de mim, não assim. Se tiverem, 3 lugares vagos num lugar público, escolhem o mais próximo ou o mais afastado do que está ocupado?
Olho agora sobre os edifícios, há gruas. E o azul do céu faz uma bela moldura neste dia de Outubro que não deixo escapar à minha lente.
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