tocados... decorados com as mãos
leves, unidos e quentes
torneados... esgotados os cantos fresquinhos
largam-se finalmente nas correntes!
abertos por sonhos...
sobem às copas... aos ninhos de paixões
genuinas aves, longe das mentes
a naturalidade abre as asas
abandonam o mundo tangível das serpentes
consegues receber da floresta tudo o que sentes?
deitadas de costas as presas na casca
coladas aos troncos pela resina pingada
pele marcada da força e que leve
cobertas de penas e água salgada
abertos pelo espaço...
de olhos brilhantes
bicadas de sabores azulados
lançados no voo do profundo celeste
céu atravessado por crentes apaixonados
consegues agora saber para que lado é o leste?
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