9.9.08

expectativas

se falasses em violeta ou num quadrado podia ter advinhado. mas as cores que usas só as sente o coração, e embora tenhas criado em mim um arco-íris, não chegou para perceber o que sonhas acordado.
o medo de haver algo por saber leva-nos a procurar respostas de forma escondida. não é evidente que é uma verdade. sabemo-lo porque todos já tivemos medo. mas ninguém o pinta numa parede colorida.
juntamos coisas, ideias e cenários. depois criamos hipóteses e aguçamos o pensar. fazemos um filme, uma trama! encontramos um final mesmo antes da primeira parte se desenrolar.
desgastamos o pensamento e deitamos fora a força do momento. não damos pontos à nossa auto-confiança e mais tarde surge o nosso lamento.
não podemos ser sempre adivinhos. nem é possível dizer sempre tudo o que queremos ou pensamos. mas ajuda revelar a quem lançamos as nossas expectativas os sinais do que valorizamos... esperamos, sonhamos, desejamos.
nunca saberemos tudo, nem para tudo há uma resposta. de certo ajudaria se cada um tentasse ajudar o outro a perceber os desafios que quer e os jogos de que gosta.
por hoje é tudo. e antes que adormeça no teclado, vou apanhar um belo atalho e dormir, amanhã é dia de trabalho.

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