com ou sem rumo, a vida avança. avançamos todos. na terra ou na estrada, com ou sem mapa, a pé ou de carro. tudo se move.
com ou sem essa consciência diz que parece parado, estagnado, cristalizado. contudo poucas coisas são aquelas que não voam, não vibram, não resvalam, não são olhadas, não são vistas, não são escutadas.
escutar para ver.
ver para aproximar.
aproximar para conhecer.
rumar e arrumar o que se pensava parado. parar e desarrumar para emergir à tona a transformação.
consciente ou insconscientemente o mundo vai encaixando tudo. e quando desencaixa num violento turbilhão, faz nascer uma qualquer erva arrumada entre pedras, suportada por um solo. será vista, colhida talvez? será escutada? na dúvida, transforma cada olhar. há sempre a possibilidade de ver nela o seu som.
vibra e entoa tudo o que parece parado.
vidas são muito mais paralelas do que alguns pares de olhos fechados em si mesmos.
com ou sem rumo, vidas são carris habitados, escutados, vibrados, com chiar de gente!
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