30.10.13

infligido escolhe a sua liberdade



levar o que não é seu, pode alguém?
se é de outro, saca, tira.
o outro pode fingir que "empresta",
e no escuro dança-se o Vira.

dança o constrangido,
voa a sua mente.
mas o comandante também dançou
e não dançou realmente.

dançará adiante,
perante sonos finitos,
terá uma alma flamejante,
e mãos em bolsitos de panitos... pequenitos...

podem obrigar-nos a dançar a música que tocam para nós,
mas só nós sabemos o que realmente dançamos.
podem infligir-nos dor, tirar-nos o sentido conquistado,
mas ninguém escolhe por nós o tamanho do voo do que sonhamos.

2.10.13

possa eu lembrar-te

não me sentia pobre, mas depois de ti sou rica.
não era triste antes desta paz permanente.
não estava só, porém agora...
há um tesouro sempre presente.

quando soltares a mão,
me trocares por um balão,
acredito,
vais ser sempre a minha, nossa bebé,
vou conquistar o teu coração pé ante pé.

nada é agora outro sentido.
nada agora é apenas "nada".
qualquer coisa tua é "tudo",
mesmo em modo safada!

minha, nossa malandra.
meu amor, minha flor.
meu coração.
meu sim e meu não.

podia lá eu ser pobre depois de te sentir, tocar, conhecer, minha, nossa riqueza.
possa eu lembrar-te sempre que tudo em ti é beleza.