levar o que não é seu, pode alguém?
se é de outro, saca, tira.
o outro pode fingir que "empresta",
e no escuro dança-se o Vira.
dança o constrangido,
voa a sua mente.
mas o comandante também dançou
e não dançou realmente.
dançará adiante,
perante sonos finitos,
terá uma alma flamejante,
e mãos em bolsitos de panitos... pequenitos...
podem obrigar-nos a dançar a música que tocam para nós,
mas só nós sabemos o que realmente dançamos.
podem infligir-nos dor, tirar-nos o sentido conquistado,
mas ninguém escolhe por nós o tamanho do voo do que sonhamos.