2.5.07

O enigma das gravuras de Foz Côa

Aquando das escavações para a construção da barragem de Foz-Côa, foram descobertas algumas gravuras. Após alguns dias de análise às mesmas, por parte de Cientistas, Arqueólogos e Catedráticos na matéria, os mesmos não conseguiram decifrar a mensagem. Entretanto, ouviu-se dizer que havia um alentejano que era "expert" em decifrar enigmas e, em último recurso, os Arqueólogos solicitaram os seus préstimos. Lá foi o alentejano para Foz-Côa.
Um dia de viagem.
Quando chegou, deparou com as seguintes gravuras:
Alentejano: Atão vocemecês fazem-me vir aqui, andar um dia em viagem, por causa disto?
Cientistas: Ò amigo, por favor ajude-nos, não conseguimos decifrar a mensagem!
Alentejano: Atão mas esta pôrra nã tem nada que saber! Como vocemecês bem sabem, os antigos escreviã da drêta pá esquerda. Ora temos o primêro boneco que se vê bem que é uma toca. Òs depois temos uma mó e por fim um bicho. Então fica "Toca mó bicho!"
Lá foi o alentejano de regresso à sua terra natal enquanto os cientistas, satisfeitos da vida, prosseguiram as escavações.

Mais um enigma! Ao afastarem mais umas rochas à direita da descoberta, mais uma simbologia totalmente desconhecida e que não constava nos calhamaços (manuais) da matéria. Sem vislumbrarem outra hipótese, lá chamaram o "expert" alentejano e lá foi o desgraçado para cima, de novo.
Chegado ao local, deparou com as seguintes gravuras:
Cientistas: Ò amigo, pedimos-lhe imensas desculpas mas, mais uma vez, os nossos conhecimentos mostram-se insuficientes para decifrar a descoberta. Isto realmente parece um carro, mas um carro sem portas???
Alentejano: Ora aí está! "Se nã-tim-portas, toca mó bicho!"

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