6.5.07

“Às 4 da madrugada, e o passarinho cantou”


Uma da manhã e o Plateau a encher. Quatro da manhã e continuava à pinha. O sonómetro no limte que é uma beleza: 3 vezes acima dos 85 DB. Tudo vibra: chão, paredes, rodapé, rodatecto, friso da paneleirice do enfeite, pulmões, coração uoooooohhhhhh a loucura.
Como todas as noites o patcholi não varia muito. Já se sentiram beata, né? Sai-se à noite e Chanel Marlboro.

Faz-se o gostinho ao pé, encontrão aqui e ali, salta-se, treina-se a paciência na fila do WC, sua-se tipo sauna e bebe-se uma água do Luso por 3€.
Ontem queixaram-se da falta de sítios alternativos. Chegou a falar-se do “Ouriço”, na Ericeira. Referência para muitos.
Inevitavelmente em Lisboa, acabo sempre nos mesmos sítios: Plateau, Irish… o que me escapa? No Lux nunca entrei, fui barrada 2 vezes à porta. Cheiro mal? Não sei.
Juntando tudo, baralhando e distribuindo, dirijo a minha indignação à moda dos Caixilhos e Laminados: para quando uma discoteca em Lisboa com mais O2, mais m2/bailarino, estrelas no ar, porteiros tipo Fernando Mendes e com um wc para gajas tipo comboio?
Faltou referir os fenómenos da noite: restaurante italiano sem pão de alho e grisinis, secura por causa do panacota (por causa da pizza, por causa dos candeeiros...falta de água!), pássaros na mesa do jantar feitas de Crazy Horse, rodarem pedaços de pão com chouriço numa bandeja em plena discoteca (YAH, soube a pato!) e os passarinhos cantavam às 4h30 da manhã na 24 de Julho. Madrugada de Maio e o carro marcava 16º.

A noite em Lisboa ainda é jolie!

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