Há dias...
Sonhaste coisas estranhas que queres esquecer. Portanto, começas o dia a tentar dominar o teu consciente.
Os sistemas não funcionam no escritório, bem como, os telefones, tu não funcionas... e chegas ao fim do dia disfuncional.
Queres café? O grão est fini!
O gajo que se cola ao teu trabalho, mantém a pressa. Grrrrr...
Vais fazer uma eco à garganta: "Sra, a sua prescrição?" Em casa. Paga 90€ como particular. Preço para amigo...
A fome aperta, entre uma paciente e outra, vais à cafetaria. Mesmo quando chegas à caixa de pré-pagamento, uma Sra e 3 crianças que não sabem o que querem, cada uma muda 2 vezes o pedido e não é que escolheram o belo do pãozinho que os teus olhos tinham tentado agarrar?!
Finalmente, vais seguir para aquilo que escolheste fazer: um curso dos teus sonhos, com pessoas bem dispostas, ambiente leve, incenso no ar...
Mas antes... Pegas no carro com destino conhecido e dás mais 10 voltas que o habitual para chegar ao sitio que tinhas planeado.
O único lugar livre (que está longe) foi-te indicado pelo pássaro que voa baixo (leia-se: arrumador).
Encontras o €uro que vais dar-lhe com aquela dificuldade por todos conhecida (porque até estacionas num sitio com parquímetro) e... a moeda perde-se no carro. Volta a procurar.
Ah! Salto preso na calçada, toca a baixar para o soltar (é o habitué, mas neste dia tem uma dimensão das grandes porque tudo parece estar no lugar errado e tens a mala e a mochila nas costas).
Segues e estás a chegar ao curso e... lugar à porta.
Como dizemos em Potugal: vá lá, tiveste sorte, afinal podiam ser 2 lugares à porta...
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