13.1.08

Ilha

a relatividade
do simples ao complexo
quando cansados
o mundo não aparenta nexo

cremos ser uma ilha
não preciso de ninguém
basta-me o meu poder
sinto-me alguém

reduzimos a necessiade
inabaláveis a um furacão
implacáveis como rochas
zás, valente trambulhão!

já de joelhos
desejamos ter companhia
partilhar o que pensamos
dar sentido a cada dia

pedidos para esquecer
palavras e momentos
querer andar para a frente juntos
valorizamos a bondade dos sentimentos

precisamos sempre de alguém
para saber que existimos
que nos lembre de respirar
e encontrarmos o que sentimos

sentimos, logo somos!
agrupem-se aos molhos!
o mundo gira com sentido
abram-se a tempo os nossos olhos.

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