22.3.08

Deixar ser ao outro

Pessoas e momentos para serem de valor costumam ser tidos como únicos.
Somos as mesmas pessoas perante pessoas e momentos diferentes, mas nunca conhecemos as nossas reacções a elas. Nunca sabemos totalmente quais são os nossos limites, porque uma parte do que fazemos não controlamos totalmente. Porque não somos totalmente racionais, lógicos e prevísíveis.
Há ocasiões que salientam em nós uma parte do que somos e outras há que despelotam outros EUs (tudo na mesma pessoa). Não sei se é por isso que, por umas temos mais empatia do que por outras, ou se é por isso que nos prendemos mais a umas pessoas do que a outras. Num mundo com tantas opções, alguns motivos hão-de ajudar a perceber a teoria da atracção, o que atrai umas pessoas a outras.
Uma coisa parece saber-se, é que há pessoas que permitem ao EU (que conhecemos) dar o seu melhor. Enquanto outras evidenciam os nossos traços que tentamos ocultar até de nós mesmos. Mas como temos poder sobre algumas coisas, as pessoas a quem dedicamos tempo podem ser uma escolha nossa.
Hoje passei aqui só porque me pareceu que muitas pessoas se esquecem de que têm opção.
Acabo de assistir ao filme Perfume de Mulher. Há pessoas no mundo com capacidade para nos fazerem sentir incrivelmente vivos!

1 comentário:

Luis Prata disse...

Foi uma excelente opção minha ler este teu texto, está fantástico porque me identifico muito com ele.

PS: Esse filme foi dos poucos que me tocou profundamente.