simples somos, difíceis nos tornamos
as flores dos caminhos mais fáceis, são espinhos que cegamente abraçamos
no simples acredito e do complicado me afasto, que o tempo não me apresse, com tacto, quero tudo o que é
olftacto, olhos nos olhos, pé ante pé
sou grão, mero ser, com princípio e fim, tanto há que ainda hei-de saber, nada começa e termina em mim
de mim não escondo: actos são factos, não posso negar o que vivi, tudo o que gravamos no chão
amigos, guardamos bem fundo no coração, não se compra a compaixão, nem a união, nem uma mão
na flor d'olhar, ante atribulada aflição, onde se podia ver impossível levantar, nasce tremenda força em simples atenção, sem medo de se lançar, de suar, de se juntar ao que ainda é vivo, sem precisar ser criativo
ganha-se do nosso ajeitar, ganha-se por sermos iguais a nós mesmos, no aceitar e estar lá, sem importar se já crescemos
as minhas palavras não são notícia, nas ossadas, até pesadas, deixo-me apenas sentir
se revelasse tudo o que vejo já ninguém me queria ouvir
falta-me jeito para explicar
assim olho a fita a rolar e vejo... muitas pessoas sem maldade na sua natureza, fechadas na sua pequenes que teimam em favorecer o mau da sua essência, que se arrastam e escolhem jorrar risos da cor da azeda
sinto... deixo-me apenas sentir...porque se esquecem de si? até quando resistem a viver sem fingir? como podem aceitar que alguém sinta, se nem conseguem sonhar? porque há pessoas que só vêm perdas? não houve nada para ganhar? curem-se as pessoas que se julgam com destinos marcados e se viciam em vitimas que hoje já não são
pendurados, agarrados aos cabides, não é preciso ter varinha de condão, nem chegar a carvão
desabafo só, não sei nada
não desespero, não me entrego, páro e se precisar espero, não aceito o papel envenenado
mas e apenas aquele a que sou fiel, contrário ao de condenado
o meu é meu, com o meu errar e as singelas loucuras
quero poder respirar, dormir a acreditar que os sonhos maus consigo transportar
e asseguro que dedico um lugar altivo às minhas doçuras.
as flores dos caminhos mais fáceis, são espinhos que cegamente abraçamos
no simples acredito e do complicado me afasto, que o tempo não me apresse, com tacto, quero tudo o que é
olftacto, olhos nos olhos, pé ante pé
sou grão, mero ser, com princípio e fim, tanto há que ainda hei-de saber, nada começa e termina em mim
de mim não escondo: actos são factos, não posso negar o que vivi, tudo o que gravamos no chão
amigos, guardamos bem fundo no coração, não se compra a compaixão, nem a união, nem uma mão
na flor d'olhar, ante atribulada aflição, onde se podia ver impossível levantar, nasce tremenda força em simples atenção, sem medo de se lançar, de suar, de se juntar ao que ainda é vivo, sem precisar ser criativo
ganha-se do nosso ajeitar, ganha-se por sermos iguais a nós mesmos, no aceitar e estar lá, sem importar se já crescemos
as minhas palavras não são notícia, nas ossadas, até pesadas, deixo-me apenas sentir
se revelasse tudo o que vejo já ninguém me queria ouvir
falta-me jeito para explicar
assim olho a fita a rolar e vejo... muitas pessoas sem maldade na sua natureza, fechadas na sua pequenes que teimam em favorecer o mau da sua essência, que se arrastam e escolhem jorrar risos da cor da azeda
sinto... deixo-me apenas sentir...porque se esquecem de si? até quando resistem a viver sem fingir? como podem aceitar que alguém sinta, se nem conseguem sonhar? porque há pessoas que só vêm perdas? não houve nada para ganhar? curem-se as pessoas que se julgam com destinos marcados e se viciam em vitimas que hoje já não são
pendurados, agarrados aos cabides, não é preciso ter varinha de condão, nem chegar a carvão
desabafo só, não sei nada
não desespero, não me entrego, páro e se precisar espero, não aceito o papel envenenado
mas e apenas aquele a que sou fiel, contrário ao de condenado
o meu é meu, com o meu errar e as singelas loucuras
quero poder respirar, dormir a acreditar que os sonhos maus consigo transportar
e asseguro que dedico um lugar altivo às minhas doçuras.
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