quando no tecto de estrelas me deixo estar
e no escuro embalo os sonhos pequeninos
rapidamente me deslumbro
pela luz desses meninos
e estou deitada na cama dos céus
em braços de um Deus grego
formas redondas e fortes
e largo o que carrego
são olhos do Universo
postos em mim agora
de uma Lua clara
que me faz esquecer a hora
parece madrugada vagabunda
de longa duração
coberta de um manto nebuloso
em que me entrego pela tua mão
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