3.2.12

slow reading e How to Talk About Books that You Haven’t Read

qual é o seu modo de leitura? lento? rápido? na diagonal?
parece existir uma nova tendência na comunidade científica "Keith Thomas, historiador em Oxford, afirma estar perplexo com seus colegas mais novos, que analisam fontes com um mecanismo de busca, em vez de lê-las em sua totalidade."
Nicholas Carr, autor do livro The Shallows, refere que "os hábitos online estão danificando as faculdades mentais necessárias para processar e entender informações textuais mais longas."
porquê? "Os feeds de notícias a toda hora mandam o leitor de um link para o outro – sem que ele, necessariamente, se aprofunde em algum conteúdo. A leitura é frequentemente interrompida com a chegada do último e-mail, e, agora, o internauta ainda absorve pequenas rajadas de palavras no Twitter e no Facebook."
assim, pode querer dizer que, embora "por conta da internet, nós tenhamos nos tornado bons em coletar uma ampla gama de petiscos, também estamos gradualmente esquecendo como sentar, contemplar e relatar fatos." e esta hein?!

cada pessoa terá o seu método de leitura. no entanto, nem todos temos as mesmas necessidades quando o fazemos. deve ler devagar quando pretende e.g., "uma experiência profunda com um livro" ou "internalizar isso, para misturar as ideias dos autores com as suas próprias e fazer disso uma experiência pessoal", quem o diz é, diz John Miedema, autor de Slow Reading."

já agora, parece que é possível falar apaixonadamente de um livro que na verdade não se leu: "O professor de Literaura Pierre Bayard escreveu um livro sobre como os leitores podem formar opiniões válidas sobre um texto que apenas folhearam: “É possível ter uma conversa apaixonada sobre um livro que não se leu”, disse ele em How to Talk About Books that You Haven’t Read, sugerindo que esse blefe está ainda “no coração do processo criativo”."

alguém chegou até aqui? boa! talvez seja adepto do movimento slow reading.
hum, que dirá o Professor Rebelo de Sousa acerca disto?

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