Por certo, alguém um dia te disse “não mudes”.
Quando o oiço, logo na minha frente, tantos momentos, tantas decisões.
Se escrevesse sem respirar, apontaria em mim erros, fortes como açudes.
Esta corrida que às vezes faço recorda-me as grandes ilusões.
Constantes e ricas transformações.
Subo à velocidade de um raio.
Começa por fazer suar, inspiro forte, depois sufoco até gelar.
Falhas que cometemos, dores de barriga que carregamos, roupas camufladas que experimentamos e dissabores que desprezamos.
Do bom ao melhor, veio a chuva vestida a rigor para os dias alagar.
Rimos, festejamos, vestimos, despimos, gozamos, mais tarde guardamos.
Sobre a estrada quente uma névoa ilusória.
Diz-me se minto sobre o que falo.
Mataste o desejo, promessas e sonhos que não usaste.
Um coração que pudeste tocar, que abraçaste e apertaste sem saber quando largar.
Fácil afastar e difícil de enfrentar. Duro é mudar.
E largar o que partilhaste.
Esconder na ilusão do que sabes não sê-lo.
Por isso não me calo. Sou uma página que não leste e será que sentiste?
Preferiste aí ficar, no canto a reviver. E agora, nem teu parece, esse novo olhar.
Digo-te: segue. Estranhas, mas depois concluis que um dia nem me viste.
Não foste genuíno. Nem te culpes nem te censures.
Não sigas para o abismo, mas também não me leves contigo.
Por isso, mudo. Não me peçam para estagnar. Que numa vida somos milhões de borboletas, sempre a morrer e em luta para viver.
Paro e reparo, onde estiveste tu? Sai desse lado escuro.
Vê se te descobres. Sonho contigo quando ainda consigo...
Salta se és capaz. Experimenta a mudança.
Corre e vai atrás, desse lado bom que me mostraste, que é grande e revelador, que proteges com tanta dor, e a poucos deixas alcançar.
Dá sem esperar, que na curva há um atalho e não tropeces até lá chegar.
Depois recebe tudo devagar, saboreia as areias trazidas pelos ventos do deserto.
E se nessa altura, ainda estiver por perto…
Diz-me só que acordaste, sem me mostrares o caminho de como a ti chegar.
Se te sentir, vou desbravar. Se ainda te sonhar, a cada passo vou escutar esse bater. E se ainda me quiseres reconhecer, abre os braços…
…deixa-me te abraçar.
Quando o oiço, logo na minha frente, tantos momentos, tantas decisões.
Se escrevesse sem respirar, apontaria em mim erros, fortes como açudes.
Esta corrida que às vezes faço recorda-me as grandes ilusões.
Constantes e ricas transformações.
Subo à velocidade de um raio.
Começa por fazer suar, inspiro forte, depois sufoco até gelar.
Falhas que cometemos, dores de barriga que carregamos, roupas camufladas que experimentamos e dissabores que desprezamos.
Do bom ao melhor, veio a chuva vestida a rigor para os dias alagar.
Rimos, festejamos, vestimos, despimos, gozamos, mais tarde guardamos.
Sobre a estrada quente uma névoa ilusória.
Diz-me se minto sobre o que falo.
Mataste o desejo, promessas e sonhos que não usaste.
Um coração que pudeste tocar, que abraçaste e apertaste sem saber quando largar.
Fácil afastar e difícil de enfrentar. Duro é mudar.
E largar o que partilhaste.
Esconder na ilusão do que sabes não sê-lo.
Por isso não me calo. Sou uma página que não leste e será que sentiste?
Preferiste aí ficar, no canto a reviver. E agora, nem teu parece, esse novo olhar.
Digo-te: segue. Estranhas, mas depois concluis que um dia nem me viste.
Não foste genuíno. Nem te culpes nem te censures.
Não sigas para o abismo, mas também não me leves contigo.
Por isso, mudo. Não me peçam para estagnar. Que numa vida somos milhões de borboletas, sempre a morrer e em luta para viver.
Paro e reparo, onde estiveste tu? Sai desse lado escuro.
Vê se te descobres. Sonho contigo quando ainda consigo...
Salta se és capaz. Experimenta a mudança.
Corre e vai atrás, desse lado bom que me mostraste, que é grande e revelador, que proteges com tanta dor, e a poucos deixas alcançar.
Dá sem esperar, que na curva há um atalho e não tropeces até lá chegar.
Depois recebe tudo devagar, saboreia as areias trazidas pelos ventos do deserto.
E se nessa altura, ainda estiver por perto…
Diz-me só que acordaste, sem me mostrares o caminho de como a ti chegar.
Se te sentir, vou desbravar. Se ainda te sonhar, a cada passo vou escutar esse bater. E se ainda me quiseres reconhecer, abre os braços…
…deixa-me te abraçar.
Foto:Voltada para o Céu:Agosto2007
5 comentários:
Meu Deus...
És linda como ninguem, terna e dura,
sarcastica e meiga, mas sempre intensa!
Ninguem te pode ficar indiferente.
Continua... mereces chegar la.
Abrindo os braços...
Abraçando-te
Visitando este teu cantinho, sorrindo por me dares a oportunidade de o conhecer
Voltarei:))
Desejo uma serena noite e...
Um beijo grande!!!
Até já :)))
(*)
É muito simples, apregoar as nossas proezas, os nossos imaginários feitos, o carinho dado gratuitamente... o que é mais dificil é sermos humildes o suficiente para não pensarmos em nada disso e seguir com a nossa generosidade, elogiando, acarinhando... fazendo com que a pessoa que nós amamos se sinta feliz por ser importante para nós.
passo...
Deixo cair um beijo
Tarde linda :))
(*)
Lindo escrito! Mesmo com todas as dores de barriga que carregamos,todas as falhas, ainda assim seguimos adiante mesmo que tenhamos que deixar pra trás alguns sonhos que não acordaram...
Beijos
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