17.10.07

Vicitudes de um corpo


Preservo-te
Quente, coberto e macio
Olho e escuto-te
E envolvo-te em cada meu corropio

Minha alma sem ti seria qualquer outra
Sem ela serias uma massa apenas
Herdei-te desde e para todo o sempre
Estás em todas as minhas cenas

Naquelas em que não quis estar
Nas outras em que não estive
Já agora, se de uma consciência te enfeitasses
Como serias se te visse?

Não sei bem se te reconhecia
Inspiravas a minha poesia? Reparava no teu olhar?
Disparate o pensar da minha alma
Sem te conhecer, sou grata por ti sem pestanejar

Aquilo que não se compra
Tem o valor da estima
Aquilo que nos entregaram
Tem um valor ainda acima

1 comentário:

Amaral disse...

Vim atrás e fui recompensado!
Quando aquilo que fazemos tem "sumo", que é a essência de tudo, a mensagem chega ao seu destino e cumpre a sua missão!

Parabéns pelo poema que fizeste!
Adorei!!!
É uma preciosidade. Tem uma beleza por dentro que se vê também de fora!!!