27.3.07
Something to do with you...
Matrecos
Truques de vida
É então que te procuro e não te encontro. Procuro-te na busca de uma tranquilidade. Na procura de uma certeza. Como quando olhamos para uma foto com o mar de fundo: vemos as ondas, ganhamos a noção do estado do mar, mas não vemos nem oscilação, nem força. Sentimos apenas aquela cor grande a invadir o nosso pensamento, chegando a não entender a fronteira entre a espuma e o resto.
Como que por magia, imagino aparecer tudo com um contorno escuro e grosso daquilo que fazes, que queres e pretendes. Torno-me na personagem romântica do séc. XIX e na lunática do novo milénio. Que quadro pitoresco.
Procuro-te e não te sei.
22.3.07
21.3.07
Provocar nostalgia
Era uma vez no espaço
(interpretado por Paulo de Carvalho)
Lá em cima, há planícies sem fim
Há estrelas que parecem correr
Há o Sol e a vida a nascer
Nós aqui sem parar numa terra a girar
Lá em cima, há um céu de cetim
Há cometas, há planetas sem fim
Galileu teve um sonho assim
Há uma nave no espaco, a subir passo a passo
Lá em cima pode ser o futuro
A alegria, vamos saltar o muro
E a rir, unidos num abraço
Vamos contar uma historia
Era uma vez... o Espaço
Lá em cima, já não há sentinelas
Sinfonia toda feita de estrelas
Uma casa sem portas nem janelas
É estenderes os braços e tu estás no espaço!
Fonte da letra: http://lepetitfred.blogspot.com/2006/01/era-uma-vez-no-espao.html
Fonte da imagem: http://sistapaua.blogs.com/photos/uncategorized/eraumaveznoespao.jpg
20.3.07
18.3.07
Amor exige determinação
Em algum momento… Inventaste motivos para me ver?
Em algum momento… Julgaste enlouquecer por não me veres sorrir?
Em algum momento… Fingiste para que os meus lábios rasgassem da forma mais perfeita?
Em algum momento… Serias capaz de dizer “gosto de ti tal como és”?
Em algum momento… Tiveste vontade de revelar “és extraordinária”?
Determinação onde andaste?
Em algum momento... Perguntaste porque não soltámos o amor das amarras? Porque o despimos de força?
Em algum momento... Sentiste o que sentiamos com compasso sereno, tranquilo e confiante?
Em alguns momentos… Sei que não.
Em algum momento... Espero que saibas que a memória nos atraiçoa.
Em algum momento… Acreditaste ter uma vontade infinita de me teres sempre do teu lado não importa o dia ou as palavras que tivesse para te dar?
St Patricks Day
17.3.07
Pacto Ibérico
Para os distraídos
15.3.07
Domingo pela Marginal
Marketing vs Internacionalização
14.3.07
Bush e Blair
Já não vamos para novos
12.3.07
Origem do Carapau
Colher ou Chávena?
Maria uma bela companheira
11.3.07
Sacrifício
Palavra antiga esta!
Quantos tipos de sacrifício existem? Não sei. Devem existir muitos tipos.
Sacrifica-se uma vida, sacrifício de uma mãe, sacrifício animal...
Segundo a Wikipédia:
Sacrifício é a prática de oferecer como alimento a vida de animais, humanos ou não, aos deuses, como ato de propiciação ou culto. O termo é usado também metaforicamente para descrever atos de altruísmo, abnegação e renúncia em favor de outrem.
Abordo aquele trazido ou criado pelo afastamento ao lar.
Quem se afasta de casa para trabalhar, enfrenta muitos monstros. Antes de se partir, há fantasmas no ar, encobertos pela aventura, pelo objectivo traçado, pela ambição de ultrapassar o desconhecido e, claro, em busca de algo que traga mais algum pão.
O núcleo familiar como ele é?
Tem também muitas formas e feitios. Alguns andam sempre em época de Carnaval, mascarados de belas vestes, debaixo de máscaras bem pintadas. Outros há, bem diferentes, que vivem em perfeito Natal. Outros sob a Páscoa. Noutros devem viver-se muitas épocas de chuva. Outros de colheita. E outros há, tenho esperança que sejam os mais comuns, que vivem todas estas épocas anuais, ultrapassando as adversidades climatéricas, sem nunca perderem a noção de núcleo. E valorizam o afecto, o acompanhamento, o apoio, a atenção, dão encorajameno, dão alento e não se afastam na desgraça.
A renúncia ao núcleo deve ser muito dura. Tantas pessoas se referem a este sacrífico da mesma forma, que só pode ser custoso, doloroso.
Estar fora de casa, longe das nossas coisas, não ter ninguém em casa para nos receber (alguém que escolhemos para viver), a falta do carinho trazida na companhia ao pequeno-almoço, mesmo que na correria matinal, do cuidar de alguém, do nosso cuidar por alguém, a noção de não identificação com o espaço, as diferenças de clima, dos cheiros, dos espaços urbanos, dos costumes, dos valores, dos hábitos... e o vazio de um avião apanhado no aeroporto.
Vale o sacrifício?
PS: Os Creed cantam bem este sentimento!
Foto retirada de: http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://br.geocities.com/lafaustus/imagens/sacrificio2.jpg&imgrefurl=http://br.geocities.com/lafaustus/aedes/rituais.html&h=276&w=547&sz=49&hl=pt-PT&start=16&tbnid=4WXWw-5bBlncpM:&tbnh=67&tbnw=133&prev=/images%3Fq%3Dsacrificio%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN
Santa muda com o calor e não só!
Antes de se entregarem ao VDL (vale dos lençóis), com as casas de janelas e portas escancaradas, as pessoas trazem cadeiras para a rua, o "pêxe" seco ou a ova de polvo assada (hum...), o panito (pão), uma bebida resfrescante, conversam com o vizinho (que pode ser o habitual ou o lisboeta que está ali de férias), olha-se para o céu, adivinha-se o tempo que aí vem (faz levante ou nem por isso), luta-se contra o fechar da pressiana e às vezes é possível, no meio do som dos grilos, ouvir ressonares estrondosos vindos da janela alheia! E podem até ouvir-se outras melodias...
Por falar em "panito", ficam aqui mais umas expressões: "entreolhos" (óculos), "manita do menino" (mão do menino), "choques" (chocos), "Légos" (Lagos), "calor desmarcado" ou "tá calor a montes" (muito calor).
E quem à baixa-mar descer, vê os bancos vermelhos com rapaziada (de todas as idades) a olhar a Ria debaixo de uma grande escuridão. Ou em noites de Lua grande, aprecia-se o espectáculo que é ver os barcos cobertos daquela luz branca. A Ria está Formosa...
E como em toda a terra, há os belos recantos refundidos: na escola primária, atrás da lota, no campo da bola...
Este cenário montado noite adentro, desvanece com os primeiros raios. Quem cedo se levanta para a luta no mar, ou vai conduzir os veraneantes até à Terra Estreita, ou buscar o pão cedito, é surpreendido por um novo branco: o reflexo de um Sol cheio de força nas paredes das casas.
Falando de cenários, Santa Luzia está em processo de mudança.
Se entrar pelo lado de Tavira, encontra o mesmo cartão de visita, por entre novas urbanizações, até chegar à avenida principal.
E é essa avenida que ilustra estas palavras.
Santa Luzia não quis perder a onda: decidiu entrar no ritmo das restantes vilas de Tavira! Ora, actualmente, esta avenida está em guerra aberta com o renascer de uma cara lavada.
Nas festas de Agosto de 2007, já vamos ter uma avenida bem diferente! Aqui ficam umas fotos recentes, enviadas pelo amigo Nuno Costa (benfiquista!). Obrigadão Nunão : )
8.3.07
Hoje comemora-se o DIM
Olá @--;--
Quando saber que estamos na relação certa? Ou errada?
O que é uma relação destrutiva?
O outro deixa-nos ser nós mesmos? Deixa-nos sonhar?
Tantas vezes diz-se que é preciso ceder. Mas ceder até onde?
E anular? Podemos anular parte de nós para dar felicidade a alguém? Isso traz o bem de quem?
Que sinal ler dentro de nós para decidir como fazer o quê para o bem da relação, para o nosso bem e para o da pessoa que tanto consideramos, respeitamos e desejamos?
Onde estão os limites: os nossos, o da pessoa e o normalmente aceite?
Aqui fica esta partilha. Obrigada amiga.
Relações de Sentido Único
Aprendi a afastar-me de problemas que não são meus e que uma relação saudável é o resultado de duas pessoas gostarem uma da outra o suficiente ao ponto de se preocuparem em não se tornar um fardo para a outra, seja emocionalmente, seja financeiramente, seja fisicamente. Se alguma pessoa está a desgastar o teu espírito de forma alarmante, podes ter a certeza que essa é uma relação que está a seguir um caminho de sentido único, e isso simplesmente não é justo.
Mereces um aplauso por finalmente teres tido a coragem de te afastares de tudo isso. Agora só tens de fincar o pé e cerrar os punhos, para que não te deixes cair novamente nessa confusão. Ela pode chorar, suplicar, e arrepender-se, e fazer todo o tipo de promessas, mas tu tens de ser determinado. Tens de prometer a ti mesmo que, de agora em diante, acabaram as relações de sentido único, em que o balanço entre o que se dá e o que se recebe é completamente desequilibrado, em que os valores/personalidade da tua companheira não são suficientes para te fazer abanar a cabeça e pensar "bolas, tenho de mudar". Encontra alguém que não te faça sentir cansado e inútil por tentar e dar o tempo todo."
7.3.07
Em nós guardamos
A dor de uma ausência traz algum sossego.
Paixão ou amor?
A lembrança trazida pelas fotos antigas cria qualquer coisa que me deixa a salvo.
Comemora-se a felicidade que se tem junto de alguém que não se terá mais?
E às vezes corro para algo quando a vida pára porque por momentos deixou de fazer sentido.
Sente-se como?
Encontro momentos que não partilho.
O que foi?
E perco-me nos caminhos do que podia ter sido. E páro.
Aí decido o que guardo sem poder partilhar. E guardo-o sempre contigo.
Actuações reais no IC19
A todos os que circulam no IC19 venho informar que, soube de um carro que anda com o seguinte passatempo triste: tentar despistar o condutor alheio.
Isto não é brincadeira e, por enquanto, não é divulgado pelo simples facto de que a polícia disfarçada. Anda à paisana à procura de pessoas que circulam no IC19, sem mais nada para fazer e pelo motivo que me fez saber desta triste verdade.
Concluirão, como eu, que há pessoal muito frustrado e que é preciso ter mesmo muito cuidado e atenção na estrada. Andar atento é mesmo importante.
Ainda por cima, porque se já à polícia é difícil de identiicar, imaginem para nós. Só os reconhecemos quando já estamos fora da estrada, com o carro desfeito e, claro, se estivermos vivos.
Alguém faz milagres no trabalho?
"Não fazemos milagres..."
Resposta do chefe:
"Não fazemos, mas pedem-nos!"
Fertilidade no Alentejo
Sogras...
Qual é a coisa + pesada que existe?
- Qual é a coisa mais pesada que existe?
- O elefante - responde a Aninha.
- A baleia - diz o Pedrinho.
- Um camião - diz o Paulinho.
- É a pila do meu pai!
- O que é isso, Carlinhos? Quem te ensinou essa asneira?
- Foi a minha mãe, professora! À noite, ouço sempre ela dizer pró meu pai:
"Essa pila nem Deus levanta!"
A reza para encontrar o homem perfeito
Santo Maroto que não seja roto.
São Gabriel, que me seja fiel.
São Hilário, que me dê todo o salário.
São Crispinho, que não seja um "rapidinho".
São Erasmo, que me leve até ao orgasmo.
Santo Tomás, na cama pode ser um Às.
Santa Carlota, que a tenha bem grandota.
e
São Matías, que mo faça tooooodos os dias.
Assim seja. Amén.
Envia esta reza a todas as tuas amigas para que também possam ser abençoadas.
6.3.07
Letters from Iwo Jima
Luta-se contra e pelo Sol, cavam-se túneis, grita-se pelo Imperador e escreve-se para manter a esperança de todos acesa.
"Fazer o que está certo, para fazer o correcto". Algo assim parecido.
Clint Eastwood merece que lhe agradeça por ter conseguido lembrar aos meus sentidos de que é feita a guerra.
http://iwojimathemovie.warnerbros.com/lettersofiwojima/framework/framework.html
4.3.07
2.3.07
Março - March - Mars
Família Açoreana
- Feilhe, vai dizer a tua moe q' o pai quera couna!
O miudo vai ter com a mãe e diz:
- Moe o pai mandou d'zer que quer a couna.
- Ah feilhe , mas a moe hoje na pode dar a couna, t'ou c'o periode....
A criança volta para p pé do pai:
- Olhe pai a moe na lhe pode dar a couna porque ta c'o periode.
- Na é essa couna, estup'do... é a couna de pesca!!!